Aquilo que se receava ou se desconfiava em relação às eleições legislativas à vista, parece estar a confirmar-se, através dos discursos que alguns líderes políticos nos têm presenteado estes dias, nesta pré-campanha eleitoral.
Uns são pedagógicos, mas outros são convites à violência, o que a acontecer poderá arrastar o pais a uma crise com consequências imprevisíveis.
O que sabemos e é do conhecimento geral, e reconhecido universalmente, é de que o sistema eleitoral Guineense, desde a introdução do multipartidarismo em 1994 é um dos mais transparentes em Africa, senão o mais transparente, na nossa sub-região africana, a excepção de Cabo Verde, constantemente citado como um exemplo em todos os aspectos, sobretudo no que tange a boa governação.
Normalmente, os que de antemão sabem que na luta politico-eleitoral em que se lançam vão sair derrotados, começam cedo a trazer argumentos que julgam poderem enganar o povo, quando na verdade só se destinam a galvanizar os seus para os convidar ao caos.
É precisamente o que aconteceu há dias, quando talvez por infantilidade/imaturidade politica ou por excesso de confiança, tendo em conta as suas alianças obscu”ras com forças à distância, no passado, julgando que esse tipo de pronunciamentos pode aquecer ou arrefecer” constituindo o medo, no verdadeiro sentido da palavra.
A palavra medo já deixou de existir no vocabulário Guineense, mas o povo observa, sim, a prudência e demonstra a sua capacidade de resiliência, por estarmos inseridos numa sociedade que pretendemos seja a de civilizados e desprovida de quaisquer complexos de ordem étnico-tribal e de alianças contra-natura.
O recurso às armas para proclamar uma falsa legitimidade e aceder gratuitamente ao poder politico, já pertence ao passado, e quem, por miopia, tentar manipular para atingir objectivos inconfessos, de certeza que encontrara a sua frente, “debout”, como dizem os Franceses, uma resposta firme da parte das forças do Bem.
Que fique bem claro!
O exemplo no passado não muito longínquo da Sierra- Leoa, aquando do triste golpe de estado do hoje em dia miserável Capitão Valentrine Strasser, que derrubou o então presidente Momoh, só porque tinha servido na frente da batalha contra o RUF e se julgava um Todo-poderoso, porque tinha as armas com que o seu contingente especial, os Tigres, combatia. Esse não é um exemplo a seguir, e acho que os homens dotados de inteligência não se deixaram, de forma alguma, influenciar por líderes políticos cujos partidos estão cada vez descredibilizados junto do povo.
Quem julgar que pode conseguir uma vitória na equação de UM contra Todos, esta redondamente enganado, e que tire o seu cavalinho debaixo da chuva!
Aconteceu com o candidato presidencial do PAIGC em 2012, quando por medo ou algo difícil de explicar, perante uma vitoria nítida, não se anunciaram os resultados porque estava-se convicto de que na segunda volta a derrota seria mais expressiva, as forças do MAL se aproveitaram dessa boa fé (quando na luta para o acesso ao poder não deve caracterizar-se por esse sentimento dócil), a ingenuidade politica, tendo perpetrado um golpe de estado, interrompendo assim a dinâmica do processo de desenvolvimento em curso na altura.
Agora, os tempos são outros, e os players estão mais do que preparados para reprimir com todas as energias, quaisquer tentativas de desestabilização, sobretudo de gente cujo único objectivo ao longo da abertura politica até à presente data, em vez de servirem- se tem sempre oportunisticamente aproveitado dos cargos para se enriquecerem ilicitamente, subtraindo aquilo que a nos todos pertence.
NUNCA, mas NUNCA, JAMAIS, au plus GRAND JAMAIS, a dinâmica e desenvolvimento que este pais esta a conhecer com o regime em vigor será interrompida por aventuras de gente que depois de tantas roubalheiras, hoje esta desesperada e quer de novo aceder ao poder para continuar os os vícios que a caracterizam.
Que não se confunda a MISSANG com a ECOMIG, configuração actual! BASTA!
Li ki li/ou/ou
Por: yanick Aerton
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