Bissau – As autoridades da Guiné-Bissau decretaram o encerramento de algumas rádios, incluindo a Rádio Sol Mansi, de inspiração católica, baseada em Mansoa. Porém o director alega estar em negociações para tentar evitar o respectivo encerramento. Em causa estaria o “incumprimento das obrigações e falta de pagamento de taxas de licença provisória do ano 2022”.
A RFI falou com o director da Rádio Sol Mansi, Casimiro Cajucan, que se encontra neste momento em missão de trabalho no Brasil.
Casimiro Cajucan disse que, de facto, a rádio recebeu a notificação do Governo, mas na verdade a rádio não encerrou as suas emissões e nem as vai encerrar.
O director da Sol Mansi explicou que a rádio está em conversações com o Ministério da Comunicação Social no sentido de se encontrar uma plataforma de entendimento.
Em causa, disse Casimiro Cajucan, está o pagamento da chamada licença provisória para que a rádio possa ter as suas emissões no ar.
O valor seria de um Milhão e quinhentos mil francos CFA que a rádio Sol Mansi devia ter pago para a vigência da licença provisória em 2022.
Embora a rádio considere o valor exagerado, o director da Sol Mansi disse à RFI que está a estudar a forma de pagar, mas com a garantia de que as emissões não serão suspensas.
Os fiéis católicos mostram-se apreensivos com a possibilidade de a rádio Sol Mansi fechar as emissões, numa altura em que celebram a Semana Santa. A Sol Mansi, com cobertura em toda a Guiné-Bissau, costuma transmitir em directo as actividades da Igreja Católica a partir de Bissau.
Uma outra rádio também visada pela ordem de encerramento de emissões, é a Rádio Jovem.
O director desta estação da juventude guineense, Alisson Cabral, explicou à RFI que a direcção da rádio está a tentar arranjar os 250 mil francos que deve pagar ao Ministério da Comunicação Social para ter a licença provisória de 2022 renovada.
As emissões da Rádio Jovem também ainda estão no ar.
Conosaba/rfi.fr/pt
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