O presidente interino do Partido da Renovação Social afirmou esta terça-feira, 28 de fevereiro, que o PRS é um partido que revolucionou a democracia na Guiné-Bissau, por ter uma cultura democrática “muito forte”.
Fernando Dias falava aos jornalistas à chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, proveniente de Lisboa, onde uma delegação do partido participou na conferência ‘A Democracia em África’, que decorreu em Lisboa, organizada pela Internacional Democrata do Centro (IDC).
Dias enfatizou que “quando são debatidos temas sobre a democracia e o terrorismo, o PRS aparece sempre como um dos orientadores, por ter uma política forte”.
Fernando Dias afirmou que o Partido da Renovação Social é uma formação política que almeja governar o país, por isso intensificou a sua diplomacia pelo mundo inteiro, porque precisa continuar a encetar contatos para criar laços e estabelecer parcerias com outros partidos políticos a nível mundial.
“A participação do nosso partido na conferência de Lisboa foi positiva, visto que foi uma oportunidade para o PRS dar a sua contribuição em relação à IDC.
Na conferência, foram abordados temas sobre a democracia e terrorismo. Quando são debatidos temas sobre a democracia e o terrorismo o PRS aparece sempre como um dos orientadores, por ter uma política forte”, enfatizou.
Criticou que em Africa, quando os políticos chegam ao poder, ao invés de implementarem as leis e a democracia, criam “formatos ditatoriais” que provocam situações de terrorismo, porque “várias vezes quando uma pessoa sem recursos financeiros se sente injustiçada, quando a justiça de um país é frágil e não autónoma cria situações de género”.
O presidente interino dos renovadores disse ter transmitido aos conferenciastes que a Guiné-Bissau não se vê confrontada com esse fenómeno de terrorismo e que a cada dia as autoridades no poder estão a trabalhar para que a democracia vingue e sirva de um elemento orientador da sociedade.
Fernando Dias afirmou que o PRS ganhará as próximas eleições legislativas antecipadas de 4 de junho, por ser o único partido mais preparado e que se tem preocupado com os interesses do povo da Guiné-Bissau.
“Foi uma formalidade a nossa participação. Informamos aos conferencistas que seremos vencedores das próximas eleições legislativas, razão pela qual vamos precisar de apoios financeiro e económico de todos os partidos que fazem parte da Internacional Democrata do Centro para a governação do país nos próximos 4 anos e, consequentemente, relançar o país ao desenvolvimento.
A IDC África é presidida por Ulisses Correia e Silva, atual primeiro-ministro de Cabo Verde.
O evento contou com a presença de diversos dirigentes dos partidos que compõem a IDC Internacional e IDC África, vários dos quais chefes de Estado e de Governo, assim como do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
O presidente da principal formação da oposição em Moçambique, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, o secretário-geral do partido marroquino Istiqlal, Nizar Baraka, o presidente da IDC Internacional e ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana, bem como diversos dirigentes de partidos da Guiné-Conacri, Burkina Faso, Madagáscar, Somália, e especialistas de assuntos políticos e de segurança de Espanha, França, Hungria e Reino Unido, participaram igualmente na reunião.
Por: Filomeno Sambú
Foto: FS
Conosaba/odemocratag
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