O Ministério da Saúde Pública, Dionísio Cabi, aponta a fuga de profissionais sanitários, como factor principal da falta de técnicos de saúde no país.
Estas considerações foram feitas esta quarta-feira em Bissau, durante um encontro de partilha com jornalistas, promovido pelo Ministério da Saúde Pública, através da sua Direcção - geral de Promoção e Prevenção da Saúde Pública.
Na ocasião, Agostinho N´Dumba, responsável por este departamento, disse que a sua instituição necessita de recursos humanos para poder responder as demandas da população.
“Nenhum país no mundo tem recursos humanos suficiente, e neste momento regista-se fuga de técnicos, sendo assim, precisamos de mais recursos humanos”, reconheceu.
A situação da Saúde Pública guineense continua ainda numa situação muito precária, com a falta de condições técnicas e laboral, fato que motivou as sucessíveis reivindicações dos sindicatos ligados ao sector.
No encontro desta quarta-feira que antecedeu o Fórum Nacional sobre os cuidados primário de saúde, o director-geral de Promoção e Prevenção de Saúde Pública, Agostinho N´Dumba, considera que as comunidades devem exigir das autoridades, os seus direitos consagrados na constituição.
“A comunidade deve exigir das autoridades os seus direitos consagrados na constituição que é a saúde de qualidade”, disse.
O Ministério da Saúde Pública reconheceu ainda que mais de 50% da população guineense vivem nas zonas de sem acesso, e, mais de 64% são considerados de vulneráveis a todos os tipos de enfermidades registadas no país.
Por: Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário