segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Ministro dos transportes: “GUINÉ-BISSAU ESTÁ ATRASADA NA COLOCAÇÃO DO SISTEMA DE PESAGEM DOS CAMIÕES NOS POSTOS FRONTEIRIÇOS”


O ministro dos Transportes e Comunicações, Aristides Ocante da Silva, revelou esta segunda-feira, 31 de outubro de 2022, que a Guiné-Bissau tem um certo atraso em relação à colocação do sistema de pesagem eixo de camiões de peso pesado em todos os postos fronteiriços do país por onde passam camiões e outros meios de transportes de mercadoria nomeadamente, em Safim, São Domingos, Cambadju zona sul e nos Portos de Bissau.

Aristides Ocante da Silva falava na cerimónia da inauguração da nova báscula de tara para registar pesos de camiões sem carga, realizada na Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), em Bissau, na qual disse que é uma báscula completamente nova, instalada graças a esforço do governo que financiou integralmente a sua instalação contando tirar ganhos em termos de tempo e fiabilidade de dados.

O governante informou que a nova báscula está ligada ao sistema eletrônico que lhe permite registar dados de todos os camiões que passam pelo porto de forma sincronizada. Precisando que todas as instituições que intervêm no processo de importações e exportações nomeadamente, APGB, Contribuições e Impostos, Direção Geral das Alfândegas, Conselho Nacional de Carregadores e Polícia Judiciária, terão acesso aos dados registados na báscula.

Aristides Ocante da Silva disse que a nova báscula irá permitir aos operadores económicos ganho de tempo, em longas filas que se verificavam no passado. O governante lembrou que na última reunião dos ministros dos transportes e Infraestruturas da UEMOA realizada em Lomé Togo, abordou-se a situação do regulamento 14 que permite a instalação de sistemas de pesagem para controlar cargas, peso e gabarito dos camiões, porque tem impacto negativo nas estradas.
Por seu lado, o ministro do Comércio e indústria, Abas Djaló, disse que a medida do governo em colocar a nova báscula de tara irá facilitar a vida dos exportadores na medida em que vai garantir a segurança na exportação de castanha de cajú de forma saudável e que não criará grandes custos.

Confrontado com a situação de exportação de castanha de cajú, Abas Djaló sublinhou que nos meses passados houve um abrandamento da exportação de acordo com a “filosofia dos operadores”.

“Mas isso não quer dizer que as 89 mil toneladas ainda armazenadas vão ficar no país. Serão exportadas”, assegurou, anunciando a retoma do processo de exportação ainda esta semana.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb

MINISTRA DE JUSTIÇA ADMITE QUE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS REPRESENTA AMEAÇAS DE RISCOS PARA A SOCIEDADE


A Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Alexandrina da Silva, afirmou esta segunda-feira,31 de outubro de 2022, que a problemática de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo representa para as sociedades contemporâneas ameaças sérias à estabilidade política, social e financeira, desequilíbrio no funcionamento do mercado, à concorrência leal e à segurança pública.

A governante falava na abertura dos trabalhos de três dias (31 de outubro a 2 de novembro) do seminário Regional de sensibilização das organizações da sociedade civil sobre as exigências do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

No seu discurso, da Silva sublinhou que o evento faculta a oportunidade para autoexame e avaliação do papel das organizações da sociedade civil em resposta ao branqueamento de capitais.

De acordo com a governante, o governo inscreveu na sua agenda o combate à criminalidade como um desafio, tendo levado a cabo reformas institucionais que possibilitaram a criação do gabinete de recuperação ativos gabinetes de administração de bens, as estratégias nacionais contra a corrupção, plano integrado nacional de luta contra a droga.

Maria Alexandrina assegurou que a prevenção e combate ao branqueamento de capitais e tráficos ilícitos não deve ser interpretada como uma missão isolada de um Estado mas também, como uma ação partilhada, esperando maior envolvência da sociedade civil.

Por sua vez, Francisco Sanha, em representação do presidente da (CENTIF) Célula Nacional de Tratamento de Informação Financeiros, realçou o papel fundamental das organizações da sociedade civil no desempenho da economia mundial e nos sistemas económicos sociais nacionais.

Francisco Sanha lembrou que as ações interventivas das organizações da sociedade civil complementam a atividade do Estado no fornecimento de serviços essenciais e da dádiva do conforto e a esperança aos mais carenciados de todo o mundo.

Sublinhou que a utilização abusiva das organizações terroristas não só facilita as atividades terroristas como também minam a confiança dos doadores e comprometem a própria integridade das organizações sem fins lucrativos.

Por sua vez, Jeffrey Isima, representante do diretor geral de GIABA, disse que o seminário visa sensibilizar as organizações da sociedade civil para que possam ser veículos da sensibilização e estarem munidas de informações necessárias de luta contra branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb

UCCLA vai acolher jornada de Cabo Verde no domínio da promoção do Ecossistema Digital - 4 de Novembro de 2022




UCCLA vai acolher jornada de Cabo Verde no domínio da promoção do Ecossistema Digital

O auditório da UCCLA será o palco, no dia 4 de novembro, do evento The Journey of a Tech Island, uma apresentação sobre a jornada de Cabo Verde no domínio da promoção do Ecossistema Digital de Cabo Verde, a partir das 18 horas. O evento é organizado pelo Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Economia Digital.

A jornada contará com a presença do Vice-Primeiro Ministro de Cabo Verde, Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e Ministro da Economia Digital, Olavo Correia, acompanhado do Secretário de Estado da Economia Digital, Pedro Lopes, bem como das 10 startups selecionadas no âmbito do projeto GoGlobal - Web Summit 2022 e de instituições cabo-verdianas de referência, públicas e privadas.


Programa - https://www.uccla.pt/sites/default/files/agenda_the_journey_of_the_tech_island.pdf


Com os melhores cumprimentos,


Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

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Braima Camara: Venho por esta via felicitar o Presidente Lula da Silva pela vitória arduamente alcançada.

 

Luiz Inácio Lula da silva, mais conhecido como Lula, foi eleito a 31 de outubro com 50,9 % dos eleitores brasileiros para ser o 39º Presidente da República Federativa do Brasil, numa segunda volta frente a Jair Bolsonaro com 49.1%

Nascido a 27 de outubro de 1945 em Pernambuco. De origem humilde, saiu ainda criança da sua cidade natal migrando para São Paulo, onde exerceu a profissão de metalúrgico, sindicalista e político. Nos anos 80 ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores( PT), foi deputado federal pelo estado de São Paulo, mais tarde ocupou o lugar de líder do partido num período entre 1990 e 1994.
Em 2002 foi eleito o 35ª Presidente da República Federativa do Brasil no mandato de 1 de janeiro a 2003 a 1 de janeiro de 2011.
É com o regresso ao Palácio da Alvorada, que em nome do partido que lidero -MADEM-G15 e, meu nome pessoal, congratulo a vitória da democracia do país irmão. O Brasil ganhou tolerância, compromisso e igualdade.
Votos que o novo ciclo seja próspero e regozije os anseios do povo irmão brasileiro.
Bem haja !

O MOVIMENTO PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA,(MADEM-G15) vem por esta via felicitar o Presidente Lula da Silva pela vitória arduamente alcançada.

Luiz Inácio Lula da silva, mais conhecido como Lula, foi eleito a 31 de outubro com 50,9 % dos eleitores brasileiros para ser o 39º Presidente da República Federativa do Brasil, numa segunda volta frente a Jair Bolsonaro com 49.1%

Nascido a 27 de outubro de 1945 em Pernambuco. De origem humilde, saiu ainda criança da sua cidade natal migrando para São Paulo, onde exerceu a profissão de metalúrgico, sindicalista e político. Nos anos 80 ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores( PT), foi deputado federal pelo estado de São Paulo, mais tarde ocupou o lugar de líder do partido num período entre 1990 e 1994.

Em 2002 foi eleito o 35ª Presidente da República Federativa do Brasil no mandato de 1 de janeiro a 2003 a 1 de janeiro de 2011.

É com o regresso ao Palácio da Alvorada, que o MADEM-G15 por via do seu líder, Braima Camará vem congratular vitória da democracia ao país irmão. O Brasil ganhou tolerância, compromisso e igualdade.

Votos que o novo ciclo seja próspero e regozije os anseios do povo irmão brasileiro

Atraso na exportação da castanha de cajú: MAIS DE CEM MIL TONELADAS DE CAJU “BLOQUEADAS” NOS ARMAZÉNS


Os empresários, exportadores e intermediários envolvidos no processo de comercialização da castanha de cajú criticaram a morosidade que se regista no processo da exportação da castanha de cajú, este ano, particularmente nos últimos meses que, de acordo com as suas explicações, das 241 mil toneladas da castanha de cajú concentradas em Bissau, foram exportadas até ao momento da reportagem 141 mil toneladas.

Informaram que ficaram por exportar 120 mil toneladas da castanha estocadas nos armazéns em Bissau e no interior da Guiné-Bissau e que a cada dia que passa perde a qualidade e, consequentemente, perde o valor no mercado, devido à situação climática do país e à falta de condições dos armazéns onde o produto é armazenado.

Os empresários ouvidos pela equipa de reportagem do Jornal O Democrata afirmam que, se forem adicionadas as castanhas que ainda estão nas matas às que já se encontram nos armazéns em Bissau, pode-se concluir que o país não atingiu ainda 60 por cento da exportação este ano. Por isso, criticam o processo de exportação, por ser muito lento e exortaram o governo a acelerar a exportação para permitir a comercialização de toda a castanha, de forma a salvar os empresários das pesadas consequências.

O Democrata constatou umas filas enormes, de dezenas de camiões porta-contentores carregados na estrada de volta, da fábrica de cimento aos portos de Bissau, aguardando o acesso ao porto. Uma situação que também constitui uma ameaça ou perigo à circulação rodoviária naquela zona.

Não obstante as críticas feitas pelos empresários, o governo regozija-se pelos resultados obtidos até agora, em termos da exportação, e afirma que conseguiu exportar até ao momento 141 mil toneladas da castanha, ultrapassando a previsão inicial feita para a presente campanha. Contudo, o ministério do Comércio explicou que as dificuldades e a morosidade na exportação do produto estão ligadas à situação do próprio mercado internacional.

EXPORTADORES PEDEM A INTERVENÇÃO DO GOVERNO PARA EVITAR A PENÚRIA FINANCEIRA

O presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Mamadú Iero Jamanca, disse ao nosso jornal que a situação sócio conjuntural fez baixar a procura ou a compra da castanha de cajú drasticamente no país. Acrescentou que os empresários deparam-se com falta de compradores, o que bloqueou a exportação do produto, obrigando-os a estar com uma boa quantia ainda em stock nos armazéns.

Assegurou que em comparação aos resultados de outubro do ano passado, tinham sido exportados mais de 70 por cento das suas castanhas para o estrangeiro.

“O que sentimos não é a falta de transportadoras, mas de compradores, apesar de, na primeira fase termos deparado com uma situação de incapacidade logística, mas já está ultrapassada”, disse, lembrando que a quantidade da castanha escoada para Bissau é de 236 mil toneladas, citando os dados oficiais, dos quais se conseguiu exportar no total 141 mil toneladas.

O empresário recordou que, do início da campanha de 2020 até ao mês de outubro, foram exportadas quase 180 mil toneladas. Acrescentou ainda que a situação que se regista na presente campanha de cajú deve-se a dois fatores que considera essenciais: interno e externo.

“O fator externo é influenciado pela baixa procura, obrigando-nos a ficar com a castanha em mão, acarretou aos empresários muitos custos devido à incapacidade do armazenamento deste produto. A Guiné-Bissau é um país de clima tropical, apesar da maioria dos armazéns serem modernos e que oferecem mais condições em relação aos armazéns antigos. Mas a maior parte destes armazéns foi construída nas zonas pantanosas e os produtos que são armazenados neles ficam expostos à humidade e fungos e outras pragas”, lamentou, defendendo o diálogo com base na parceria transversal entre o governo e a classe empresarial para encontrar uma possível solução.

O empresário critica o governo por não ter aprendido com os erros cometidos nas campanhas anteriores. Sublinhou que o atraso na exportação da castanha obriga os empresários e intermediários, que ainda têm castanha nos armazéns, a contratar pessoas para fazer a secagem da castanha, todos os dias, o que é um trabalho que lhes acarreta custo diários muito altos e prejuízos enormes.

“Nós somos a indústria financeira da Guiné-Bissau, mas a situação não está boa. Se tudo continuar como está, teremos uma penúria financeira social. O governo precisa convocar uma reunião com carácter de urgência com os intervenientes do setor do cajú para ter a noção da quantidade da castanha que ainda ficou retida no país, mas o governo continua calmo e sereno com o dinheiro das taxas e dos impostos, porque o que lhe preocupava está resolvido, dinheiro no bolso”, acusou.

INTERMEDIÁRIOS: “TAXAS E IMPOSTOS EXAGERADOS AGRAVAM A SITUAÇÃO DA CAMPANHA DE CAJÚ”

Ouvido pela repórter de O Democrata para falar dos atrasos registados na exportação da castanha e que deixou os seus associados muito apreensivos, Lassana Sambú, presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau, disse que a situação está muito complicada, porque deixou os empresários apreensivos, porque até agora não se conseguiu exportar 60 por cento da castanha declarada.

“Foram declaradas 150 mil toneladas, das quais 144 mil já foram exportadas. Deram entrada em Bissau, 241 mil toneladas. Segundo os dados que temos em mãos, ficaram 120 mil nas matas e em Bissau, neste mês de outubro. Se a quantidade da castanha que ainda está no interior for adicionada ao stock em Bissau, concluiremos que nem atingimos 60 por cento de exportação”, afirmou, alertando que a Guiné-Bissau corre o risco de comprometer a sua próxima colheita (2023) devido ao período do início da colheita nos outros países.

Segundo o empresário, são os mesmos compradores que poderão decidir financiar a campanha naqueles países e colocar a Guiné-Bissau fora da lista dos países prioritários.

Admitiu que a situação que se regista agora poderia ter sido evitada, se o governo guineense se tivesse preocupado com o setor empresarial. Lembrou que a campanha deste ano iniciou um pouco tarde, por causa da implementação das taxas e impostos que complicaram a campanha.

“As castanhas estão retidas nos armazéns por falta de mercado. É uma situação muito preocupante para nós, porque se tivéssemos tido em conta que temos um clima húmido e que isso poderia baixar a qualidade da castanha, como também obrigar-nos-ia a renegociar, em alguns casos os contratos com os compradores, teriam sido tomadas outras diligências. A qualidade agora varia de 49 a 51 por cento, se houver empresas interessadas nestas qualidades, ainda vamos a tempo de tirar as restantes castanhas do stock, caso contrário, enfrentaremos grandes problemas juntos dos bancos”, disse o responsável dos intermediários, lamentando que o executivo tenha aumentado as taxas, por exemplo, da base tributária que saiu de 950 francos CFA´s, no ano passado, para 1050 francos CFA´s este ano.

“O escoamento saiu de 8 francos CFA para 28 francos CFA por quilograma, a exportação saiu de 35 F. CFA ́s para 50 FCA, por quilograma. Pagamos impostos que não têm nada a ver, trata-se dos impostos extraordinário especial de cajú e a de antecipação de contribuição industrial, mas este último no final da campanha é reembolsado. Esses impostos são mais uma forma de roubar dinheiro aos empresários, por isso decidiram instituí-los e adicioná-los a outros impostos”, criticou.

GOVERNO GARANTE EXPORTAÇÃO DE TODA A CASTANHA ATÉ AO FINAL DE NOVEMBRO

Contactado para reagir à reclamação dos empresários à volta do atraso na exportação da castanha e que pode levar os empresários a ter um prejuízo de mais de cem mil toneladas da castanha de cajú que correm o risco de ficar no país, o diretor-geral do Comércio e Concorrência, Lassana Fati, explicou que as dificuldades que se verificam em termos de exportação, estão ligadas à situação do mercado internacional, como também ao início da colheita de cajú noutros países, por isso se abrandou o processo da exportação na Guiné-Bissau.

Lassana Fati informou que até ao momento da entrevista, foram exportadas 141 mil toneladas da castanha, das 240 mil toneladas que deram entrada em Bissau, contudo afirmou que o país conseguiu até agora ultrapassar a previsão inicial da exportação do produto considerado “petróleo guineense”.

“Estão criadas todas as condições nos portos para a exportação, portanto o atraso na exportação de mais de cem mil toneladas deve-se à situação do mercado internacional. Se tudo correr como o previsto, poderemos ver até ao final de novembro, toda a castanha estará fora de Bissau “, garantiu.

Sobre as reclamações dos empresários em relação ao aumento dos impostos e taxas, Lassana Fati explicou que os impostos e as taxas foram fixados num período antes do início da campanha, razão pela qual seria difícil alterá-lo por causa das reclamações dos exportadores e intermediários.

“Se estão a fazer campanha é um sinal de que conhecem as regras do jogo, antes de iniciarem a campanha. Estávamos no meio da campanha e o governo já tinha feito a previsão do que iria recolher na campanha. Seria difícil rever as taxas. Nós sabemos dos contratos que fazem e quanto vão receber destes contratos”, referiu.

Enfatizou que as mais de cem mil toneladas que ficaram por exportar constituem uma preocupação para o governo, mas é situação alheia à vontade do governo e do ministério do comércio. Contudo, reafirmou o esforço do governo em trabalhar para a exportação das referidas castanhas até ao final do próximo mês, tendo recomendado os empresários a secarem sempre as castanhas para não estragarem ou perderem a qualidade.

“Não temos dificuldades de barcos, porque emitimos 43 licenças para a exportação de castanha e todas elas já foram ativadas, com exceção de uma que ainda não iniciou. Em termos de previsão, conseguimos ultrapassar aquilo que era a previsão inicial e conseguimos uma moratória com os estivadores”, indicou.

Por: Epifânia Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
Conosaba/odemocratagb

Figura da semana: DARCÍSIO BARBOSA VENCE PRÉMIO DA MEDIA DA ÁFRICA OCIDENTAL SOBRE MIGRAÇÃO

[SEMANA 43_2022] O técnico de Imagem da Televisão Comunitária Bagunda, Darcísio Francisco José Monteiro Barbosa, é o vencedor do Prémio de Jornalismo de Excelência na África Ocidental (WAMECA2022) sobre Migração. A Conferência de prémios de Excelência da Media da África Ocidental (WAMECA) é uma iniciativa da Media Foundation for West Africa iniciada em 2017 para promover a excelência da media na sub-região.

Esta é a quinta edição do prémio. O técnico guineense concorreu com a reportagem sobre Migração na Guiné-Bissau e ficou entre os 25 finalistas do prémio que concluiu com a sua premiação como vencedor. As premiações decorreram em Acra, no Gana.

“O vídeo Migração na Guiné Bissau é um trabalho de testemunhas da história dos imigrantes retornados à Guiné Bissau, em particular na região de Cacheu, no qual narram as suas experiências e integração na própria comunidade”, disse Darcísio Barbosa ao semanário O Democrata.

BIOGRAFIA

Darcísio Francisco José Monteiro Barbosa nasceu em Bissau em 28 de junho de 1991. Fez o secundário em Bissau. Licenciou-se em Autarquias e Administração Pública, no Instituto Politécnico Horizonte. Cursou no domínio de filmagem e montagem para televisão, em 2009, e em 2011 fez um curso de fotografia digital, Adobe Photoshop, Adobe ilustrador e no ano seguinte tirou o curso de comunicação multimédia. Em 2015 fez formação em matéria de televisão-edição de vídeo.

Darcísio entrou no mundo da televisão em 2009, na TV Bagunda, tendo desempenhado a função de diretor do mesmo órgão comunitário desde 2012. Foi animador em programas de sensibilização comunitária implementados pela ONG AD (Ação para o Desenvolvimento) de 2011 a 2016, nomeadamente o programa de combate ao HIV/SIDA, de vulgarização agrícola, animador de programas ambientais e sobre a mutilação genital feminina.

De 2013 a 2018 foi responsável de comunicação do projeto FASA – Fundo de Apoio a Atividades Sustentáveis no Parque Natural do Tarrafe do Rio Cacheu, implementado pela ONG Monte. Em 2019 foi supervisor na ONG VIDA, na área sanitária de Cuntum e supervisão da equipa de Agente de Saúde Comunitária.

O também responsável administrativo da TVKLELE, Darcício começou em 2020 a desempenhar a função de responsável de produção e, para além de coordenador da equipa, já produziu vários filmes com diferentes organizações. Foi vencedor do prémio dos direitos Humanos do jornalismo de investigação com o filme “Direitos Humanos e justiça em Djobel” com o apoio do PNUD.

Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb

ATUALIDADE PM Patrice Trovoada: “SÃO TOMÉ PRECISA DA COMUNIDADE INTERNACIONAL PARA RECUPERAÇÃO ECONÓMICA”

O primeiro-ministro são-tomense disse que o seu país vai precisar grandemente de apoio da comunidade internacional para a recuperação económica e financeira que considera de “muito preocupante”, por isso conta com bons conselhos do Presidente Embaló, que diz ter muita experiência a nível internacional.

“São Tomé e Príncipe vai precisar de apoio da comunidade internacional para a recuperação de uma situação económica e financeira muito preocupante. O Presidente Sissoco é um chefe de Estado com bastante experiência a nível internacional e era importante não só visitar um amigo, mas também visitar um estadista que eu estou convencido que dará bons conselhos para São Tomé e Príncipe”, assegurou.

Patrice Trovoada fez estas observações este sábado, 29 outubro de 2022, à saída de uma audiência com o chefe de Estado guineense.

Trovoada foi indicado pelo seu partido (Ação Democrática Independente – ADI) que venceu as legislativas de 25 de setembro último, com a maioria absoluta, ou seja, com 30 dos 55 deputados que compõem o Parlamento são-tomense.

Explicou que o seu país e a Guiné-Bissau têm uma relação de amizade de vários anos e que se construiu sempre na base da sinceridade e da irmandade. Acrescentou que o chefe de Estado guineense mostrou-se disponível para apoiar São Tomé.

“Falamos também do futuro, sobretudo das relações bilaterais. Eu espero, dentro de alguns meses, poder vir cá de novo a testa de uma delegação ministerial para podermos aprofundar essas relações com vertente mais económica” disse.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb

Lula da Silva eleito e de regresso à Presidência do Brasil


O candidato do Partido dos Trabalhadores, Luís Inácio Lula da Silva, foi eleito no domingo presidente do Brasil, com 50,9 por cento, derrotando Jair Bolsonaro, que obteve 49,1 por cento, depois de apurados todos os votos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.
Luiz Inácio Lula da Silva volta a governar o Brasil, 20 anos depois do primeiro mandato. Vencedor de um sufrágio cujo resultado apertado pareceu incerto até o fim devido à grande popularidade de Bolsonaro - presidente cessante apoiado por conservadores e elementos da extrema-direita brasileira.
Lula da Silva começou por comemorar a vitória no Twitter. O futuro chefe de Estado usou a rede social para mostrar a felicidade com o regresso à Presidência e partilhou uma foto da bandeira brasileira, que acompanhou com uma legenda em que era possível ler-se "Democracia".

Democracia. pic.twitter.com/zvnBbnQ3HG— Lula 13 (@LulaOficial) October 30, 2022

Lula da Silva, que já cumpriu dois mandatos entre 2003 e 2011, regressa ao Palácio da Alvorada após uma vitória na segunda volta, pela primeira na história democrática recente do Brasil, sobre um chefe de Estado que era recandidato.

O antigo sindicalista terá como vice-presidente Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que já havia sido seu opositor nas eleições presidenciais de 2006, então pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Aos 77 anos, Lula da Silva é o primeiro chefe de Estado a ter três mandatos na história recente do Brasil, tendo sido candidato à Presidência da República do Brasil seis vezes.

Após serem conhecidos os resultados eleitorais, Lula da Silva fez o primeiro discurso como novo presidente eleito do Brasil, começando por agradecer a todos os que votaram e que trabalharam na sua campanha.


"Nós não enfrentámos um adversário, não enfrentámos um candidato. Nós enfrentámos a máquina do Estado brasileiro colocada ao serviço do candidato da situação para tentar evitar que nós ganhássemos as eleições", começou por apontar Lula, diante de uma plateia que o esperava em celebração.

"Tentaram me enterrar vivo e eu estou aqui. E estou aqui para governar esse país, numa situação muito difícil. Mas eu tenho fé em Deus que, com a ajuda do povo, nós vamos encontrar uma saída para que esse país volte a viver democraticamente", declarou.

O presidente eleito do Brasil pretende, segundo prometeu em campanha, dedicar o terceiro mandato ao combate à fome, recuperação da economia, proteção do meio ambiente e a pacificação da população dividida por uma forte polarização política.

Bolsonaro é primeiro presidente a falhar reeleição
Jair Bolsonaro acabou por sair derrotado nesta segunda ronda das eleições presidenciais contra o ex-chefe de Estado Lula da Silva, tornando-se no primeiro presidente brasileiro a não ganhar uma reeleição.

Em 1997, durante o primeiro mandato da presidência de Fernando Henrique Cardoso, foi aprovada a Proposta de Emenda Constitucional permitindo a reeleição do presidente em exercício. Desde então, à exceção de Bolsonaro, todos os presidentes que estavam em exercício e concorreram às presidenciais foram reeleitos para mais quatro anos de mandato.

Conosaba/Lusa

Presidente de transição do Chade pede apoio à Guiné-Bissau


O Presidente de transição do Chade, Déby Itno, pediu hoje ao chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, apoio para a mobilização de recursos para que a segunda fase de transição no país tenha "sucesso".

"Oapoio do seu país foi determinante na primeira fase de transição, as suas relações pessoais para a mobilização de recursos financeiros, materiais, técnicos e diplomáticos são necessárias e solicitam-se para que possamos ter sucesso nesta segunda fase de transição", afirmou o Presidente do Chade.

Déby Itno falava no Palácio da Presidência, em Bissau, durante uma declaração conjunta à imprensa no âmbito de uma visita oficial, de cerca de 24 horas, que está a realizar à Guiné-Bissau e que hoje termina.

Na sua declaração, o Presidente de transição do Chade defendeu também o reforço da cooperação bilateral entre os dois países, nomeadamente nos setores económico e de segurança.

Segundo Déby Itno, os dois países precisam de criar sinergias para reforçar as "relações de cooperação no setor de segurança, criando um quadro de partilha de experiências, formação e informação", para reforço da segurança e "travar a propagação dos grupos jiadistas" que atuam no continente africano.

"Destaco a importância da criação de uma comissão mista que permitirá imprimir uma nova dinâmica nas nossas relações de cooperação e concretizar a cooperação económica no interesse dos nossos países", acrescentou.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, condenou os atentados terroristas no Chade e manifestou toda a solidariedade ao povo e às famílias vítimas de terrorismo, lembrando que o antigo Presidente do Chade Idriss Déby, morto em combate contra grupo rebeldes, era como um pai para si.

O Chade tem estado sob a liderança do Conselho Militar de Transição (CMT, junta militar) desde a morte do ex-presidente Idriss Déby -- pai do Presidente de transição -, nos combates entre grupos rebeldes e o exército, em abril de 2021.

Após a tomada de posse, o CMT, liderado por Déby Itno, de 38 anos, anulou a Constituição e dissolveu o Governo e o parlamento.

Durante o diálogo nacional foi acordado dissolver o CMT e prolongar a transição por mais dois anos, embora fosse suposto durar 18 meses e terminar em 20 de outubro.

O diálogo foi amplamente criticado e boicotado pelos partidos da oposição e movimentos rebeldes, por não o considerarem inclusivo.

Desde o início, Déby Itno tem tido o apoio da comunidade internacional, liderada pela França, a UE e a União Africana, uma vez que o exército chadiano é um dos pilares da guerra contra os grupos terroristas na região do Sahel, juntamente com as tropas francesas da missão Barkhane.

Conosaba/Lusa 









Cooperação bilateral: CHEFE DA DIPLOMACIA MARROQUINA REALÇA EVOLUÇÃO DE RELAÇÃO ENTRE BISSAU E RABAT


O ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e das Comunidades Marroquinas no Exterior, Nasser Bourita, realçou a “evolução positiva” de relação de cooperação entre Marrocos e a Guiné-Bissau, sobretudo com a chegada ao poder do Presidente Umaro Sissoco Embaló.

“Eu vim transmitir a mensagem da sua Majestade, Rei Mohamed VI, ao Presidente Umaro Sissoco Embaló. Uma mensagem que visa o reforço da relação de cooperação bilateral entre os dois países, muito forte e já consolidada desde a visita do Rei à Bissau, em 2015. Hoje com o impulso dado pelo Presidente Embaló, a relação conheceu uma evolução muito positiva em todos os domínios”, disse.

Bourita falava aos jornalistas na sexta-feira, 28 de outubro de 2022, à saída de uma audiência com o Presidente da República e presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Umaro Sissoco Embaló, a quem diz ter transmitido uma mensagem do Rei Mohamed VI, no que concerne ao reforço da cooperação bilateral entre a Guiné-Bissau e o Reino de Marrocos.

O diplomata, que está de visita de dois dias (28 e 29), explicou aos jornalistas que ele e a sua homóloga guineense vão trabalhar agora juntos para traduzir a cooperação em projetos e ações concretas nas ambições do Rei e do Presidente Embaló.

“Esta é uma ocasião igualmente para felicitar o chefe de Estado e a diplomacia guineense para sucesso da sua presidência na CEDEAO. Graças a essas ações, a Guiné-Bissau é agora porta-voz da CEDEAO e fora da sub-região, como também nas outras regiões e a nível das questões regionais e interancionais”, referiu.

Para a chefe da diplomacia guineense, Suzi Carla Barbosa, a visita serve para demonstrar que cada vez mais a relação com Marrocos está mais forte.

“Vamos manter a mesma posição de coerência assumida desde 2015, que a Guiné-Bissau tem estado a apoiar a integridade do território marroquino, porque somos leais à nossa palavra”, garantiu.

Explicou que a visita serve igualmente para analisar a relação bilateral não só a nível político e diplomático, mas também em novas áreas, nomeadamente o turismo e a saúde.

“Marrocos atribui 150 bolsas de estudos anuais à Guiné-Bissau, um número que tem vindo a crescer anualmente e cada vez temos mais guineenses formados naquele país irmão”, enfatizou.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb