O Presidente da República (PR) negou, hoje, ter qualquer interferência no processo judicial contra o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde assim como do processo que tem travado a realização do congresso dos libertadores.
Ao responder as perguntas colocadas pelos jornalistas após a entrega formal de vinte viaturas ao ministério da Defesa Nacional e o Estado Maior General das Forças Armadas, Umaro Sissoco Embaló diz lamentar as acusações proferidos pelo líder do partido libertador à sua pessoa tendo, no entanto, afirmado que nenhum cidadão está acima da lei.
“A verdade é que em nenhuma circunstância posso interferir para fazer mal á qualquer cidadão. E neste momento tomo muito cuidado porque sou o presidente em exercício da conferencia dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO”, disse o chefe de Estado.
Entretanto, na mesma ocasião questionado sobre a decisão do Governo em suspender a admissão de novos ingressos nos ministérios da Educação e da Saúde, Umaro Sissoco Embaló, apesar de atribuir melhor explicação ao executivo, diz que ficou surpreendido com as dívidas acumuladas nestes dois sectores, uma vez que enquanto chefe do Governo na altura liquidou “todas as dívidas” existentes com o sector da educação.
“(…) Dois anos depois, enquanto PR, informaram-nos das novas dívidas e eu sugeri a intervenção da Polícia Judiciária ou Ministério Público abrir inquéritos nos ministérios da educação e saúde, porque precisamos de médicos e professores”, adianta Embaló que sustenta que se o atual governo tomar a decisão de proibir novas entradas nos dois setores sociais é porque existem motivos.
Sobre o assunto, o Governo justifica a decisão, como forma para responder às exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI), não obstante, a essa justificação, nos últimos dias terem surgido várias críticas em relação à medida.
Por: Braima Sigá / Rádio Sol Mansi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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