O Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15) exortou, esta terça-feira, ao primeiro-ministro para que os implicados no caso 1 de fevereiro sejam traduzidos à justiça a fim de conhecer o veredicto final.
O apelo desta formação política foi transmitido por Braima Camará à imprensa depois do encontro com o chefe do executivo, Nuno Gomes Na Bian, no palácio do governo.
De acordo com o líder do MADEM G-15 no processo democrático, a situação de golpe de estado ou matar alguém não deve fazer parte por isso, apela ao PM guineense para traduzir os implicados à justiça mais rápido possível.
“Depois do meu regresso ao país achei que faz todo sentido solidarizar com o governo e lamentar as mortes verificadas e condenar os danos ocorrido no caso de 1 de fevereiro por isso, nós como portador da paz e da estabilidade, por que no processo de democrático acto deste género não tem lugar, neste caso apelamos e exortamos ao primeiro-ministro a traduzir os implicados à justiça mais rápido possível”, sublinhou o líder do MADEM.
Em relação ao processo eleitoral, Braima Camará disse que o chefe do executivo manifestou-lhe o engajamento do governo para que a data 18 de dezembro seja uma realidade para a realização do escrutínio.
“(…) Aproveitamos a ocasião para falar da situação do processo eleitoral no qual o primeiro-ministro nos informou que o governo está engajado e firme para que o escrutínio de 18 de dezembro seja uma realizada no país”, revelou Braima Camará.
Contudo, com toda a garantia que o líder do MADEM recebeu do governo, circula uma informação no jornal último Hora que um alto responsável do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) avançou com a impossibilidade de realização do escrutínio na data prevista, a 18 de dezembro, devido a vários factores considerados essenciais no processo eleitoral.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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