O Gabinete dos Exames Nacionais revelou que muitos alunos na Guiné-Bissau não têm condições para o ensino superior.
O diretor geral do mesmo gabinete Ousseynou Niasse que falava durante o seminário nacional de informação e sensibilização sobre os exames nacionais para os autores do processo, disse que com a realização desses exames, irão reduzir a problemática dos certificados falsos que supostamente se verificam a nível do país.
”Peço que todos os guineenses abracem esse projeto porque não só irá ajudar na qualidade do ensino na Guiné-Bissau, mas também ajudará na mobilidade dos nossos estudantes fora do país, reduzindo o problema dos certificados falsos”, diz argumentando que “ a Guiné-Bissau é o único país ainda que não tem diploma uniformizado, sendo que diploma é a base de um exame”.
“ Não é todo o mundo que tem o direito ao ensino superior porque sendo assim, o exame nacional é que vai determinar permitindo avaliação das escolas, dos professores e dos alunos”, realçou.
Niasse explicou ainda que os exames nacionais se realizam para as classes terminais mas como estão no tempo piloto, só efectuaram para os alunos do 12 ano de escolaridade.
“(…) Como estamos no tempo piloto, iniciaremos os exames com o 12º ano para puder organizá-las, fazendo as “colectânea” dos textos para que o mesmo programa que está a ser implementada em Bissau seja igual em Buruntuma, portanto para que nenhum aluno no momento venha a dizer que não tem a referida matéria. Todas as escolas serão incluídas tanto privadas como as públicas”, afirmou.
Ousseynou Niasse disse acreditar que para o próximo ano lectivo, seja realizado os exames nacionais mas do momento, estão a trabalhar com os delegados regionais em relação ao assunto. Também, pretendem accionar mecanismos no que concerne a mobilização dos fundos porque a realização dos exames nacionais exige isso.
Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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