O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural aponta, hoje, as regiões Leste e Norte da Guiné-Bissau como as zonas mais afectadas na última década, pelo fenómeno da seca e desertificação das terras.
Na mensagem alusivo à celebração do dia mundial do combate à seca e desertificação que se assinala, esta sexta-feira, 17 de Junho, sob o lema: “todos juntos para vencer a seca”, Sandji Fati diz que, com as metas e medidas específicas a implementar no quadro do seu programa, a Guiné-Bissau pretende alcançar a neutralidade na degradação das terras a até 2030.
“A Guiné-Bissau é um país com imensas potencialidades agrícolas e florestais. A agricultura constitui a base da sua economia, senão a sua própria economia. Com uma potencialidade em terras aráveis estimadas acima de 1.410.000 hectares. Mas, no entanto, é um dos países mais afectados, na última década, pelo fenómeno da seca e degradação das terras, nomeadamente nas regiões do Leste e do Norte”, aponta o ministro da tutela, Sandji Fati que depois assegurou que “com as metas e medidas especificas a implementar no quadro do seu programa, a Guiné-Bissau pretende alcançar a Neutralidade na Degradação das Terras ate 2030 com um crescimento absoluto em cerca de 40.000 hectares de florestas recuperadas, ou seja, um aumento de 1,5% sobre a produtividade actual das terras”.
De acordo ainda com o ministro, “até 2030, espera-se a recuperação de mais de 600.000 toneladas de stock de carbono no solo”.
Neste contexto, diz ainda o governante, a reflorestação na Guiné-Bissau é urgente e por isso, cada cidadão deve plantar uma árvore, pelo menos uma vez por ano.
“Assim sendo, todas as espécies são bem-vindos pelas suas virtudes ecológicas e financeiras”, reconhece.
Para o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural “a celebração do dia mundial da seca e desertificação constitui sempre uma ocasião particular para consciencialização e sensibilização da população sobre o fenómeno da seca e desertificação das terras e a necessidade duma gestão durável das florestas no contexto das alterações climáticas”.
Segundo dados da ONU, “em cada ano, a nível mundial, mais de 50% das terras agrícolas estão moderadamente ou altamente degradadas, ou seja, 12 milhões de hectares são inutilizáveis”.
Por: Braima Siá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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