Através do despacho n°0199/2022, com a data de 20 de junho, Fernando Gomes decidiu suspender das suas funções o Presidente da CMB, Luís Enchama, o vice-presidente, Augusto Dafa, e o secretário geral, Lente Embassa.
O ministro argumentou que tomou essa decisão por o sindicato de base da CMB denunciar alegados atos de corrupção praticados pela atual direção do edil de Bissau e em especial pelo seu Presidente, Luís Enchama, “que sob pretexto de acordo de partilha com os ocupantes tradicionais apoderaram de vários terrenos para benefícios pessoais”.
Lê-se ainda no despacho que o sindicato denunciou também atos de corrupção praticados pelo presidente e os seus colaboradores diretos no que se refere à concessão de terrenos de domínio público [como é caso de espaços frente ao cemitério de Antula], duplicação intencional de acordo de partilha com os ocupantes tradicionais no bairro de Antula, não pagamento ao Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) dos descontos efetuados aos trabalhadores da câmara e a suspensão “abusiva e ilegal” de alguns trabalhadores da edil de Bissau.
Antigo conselheiro especial do Presidente da República lembrou que é do conhecimento público que, nos últimos tempos, tem havido problemas graves entre os munícipes da cidade de Bissau, apontando a má gestão da atual direção da CMB, sublinhando que era urgente pôr cobro e corrigir essas situações que “não dignifica uma instituição do Estado”.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb
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