Bissau,10 mai 22(ANG) – O ministro de Turismo e Artesanato disse que a Guiné-Bissau pretende seguir o exemplo de Cabo Verde para o desenvolvimento do sector.
Fernando Vaz, em declarações à imprensa após um encontro mantido segunda-feira com o seu homólogo cabo-verdiano, exaltou que Cabo Verde é um país com uma experiência muito grande no sector turístico.
“Aliás como o próprio ministro cabo-verdiano disse, o sector turístico contribui com 25 por cento no Produto Interno Bruto(PIB), do arquipélago e 23 por cento no que tange ao desemprego do país”, referiu, acrescentando, “isso quer dizer que é um sector chave e fundamental”.
O governante guineense Interrogou como Cabo Verde conseguiu chegar à esse nível em curto espaço de tempo, é diz ser uma experiência que vão estudar.
“Não me digo que vamos replicar essa proeza na Guiné-Bissau porque cada país tem a sua realidade e contexto, mas vamos tirar ilações e não cometer alguns erros que eventualmente cometeriamos”, disse.
Fernando Vaz afirmou que o Governo está a trabalhar para atingir esse desiderato porque o país tem um potencial enorme, ou seja, “há poucos países no mundo com 88 ilhas maravilhosas como o arquipélago de Bijagós e com 25 por cento de áreas declaradas como reservas naturais”.
Segundo o ministro de Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, o turismo é um dos principais sectores da economia do arquipélago e representa cerca de 25 por cento do PIB.
“Portanto, para nós, é um sector de extrema importância e que gera muitos empregos para Cabo Verde”, salientou Santos.
O governante cabo-verdiano declarou que vieram com o propósito de relançar as relações entre os dois países no domínio de turismo e transportes.
Disse que o chefe do Governo cabo-verdiano o integrou na comitiva, precisamente porque entendeu que o turismo é um sector em que têm afinidades muito interessantes com a Guiné-Bissau e que podem explorar.
“Por isso vim fazer aqui uma visita de cortesia ao meu colega, ministro e irmão para falarmos um pouco daquilo que podemos trabalhar conjuntamente, nomeadamente nas áreas da formação e capacitação de jovens, tendo em conta que já temos alguma experiência nisso”, disse.
Carlos Santos sublinhou que vão centrar igualmente naquilo que a Guiné-Bissau pode tirar proveito do turismo que Cabo Verde está a viver, revelando que, hoje, o arquipélago recebe, anualmente, cerca de 800 mil turistas, porque há um mercado de consumo muito grande.
Santos disse que a Guiné-Bissau tem um potencial agrícola e também uma área marítima e que pode exportar muitos produtos para Cabo Verde.
“Então, nós estamos aqui para falar e saber como é que devemos começar a criar essa base de uma relação e de poder haver maior troca comercial entre os dois países, a fim de tirarmos proveitos desse sector qjue pode alavancar a economia dos dois países”, disse.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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