O governo anuncia que pretende diminuir as imposições fiscais sobre os produtos importados como forma de colmatar a subida galopante dos preços dos produtos da primeira necessidade no país.
A promessa feita, hoje, pelo ministro das finanças, durante a conferência de imprensa feita em conjunto com o chefe da missa técnica do FMI que está no país. João Aladje Fadiá disse que o próximo ano será importante para o crescimento económico no país mas, o país está a estudar estratégias para diminuir as dificuldades enfrentadas pela população.
“Há risco de que o preço dos produtos de bens da primeira necessidade e do combustível aumentem e, inclusive prevê-se que em 2023 poderá afetar o crescimento económico”, disse o ministro lembrando que o governo, em conselho de ministro, já debruçou sobre esta situação e algumas medidas estão a ser tomadas.
Há várias semanas várias organizações, incluindo a Associação dos Importadores e Exportadores disseram que a saída no país da companhia de transporte marítima “MAERSK” está a contribuir negativamente na economia do país e na perda de mãos de obra.
Instado a falar sobre o assunto, o ministro das finanças diz esperar que as dificuldades sejam colmatadas por outras empresas que operam no mesmo ramo aqui no país.
Há meses que o país enfrenta subida de preço de produtos da primeira necessidade e, várias associações já pediram a intervenção das autoridades para colmatar esta situação.
LITRO DE GASOLINA CUSTA 2000 MIL FRANCOS CFA
Em relação a escassez de combustível do país, na capital Bissau, um litro de gasolina que custava 700 francos cfa por litro agora é vendido, clandestinamente, por 2000 cfa.
A Rádio Sol Mansi fez uma ronda aos diferentes postos de venda de combustível e constatou que ao lado dos postos de venda que agora estão sem estoque de gasolina, grupo de pessoas que exerce a pequena atividade vende o produto em bidões por 2.000 francos cfa e justifica o fato porque “somos obrigados a deslocar para Ziguinchor, uma das regiões do senegal próxima a Guiné-Bissau, a procura de gasolina devido a alegada rotura a nível do país”.
A falta de gasolina na Guiné-Bissau já leva uma semana, e as empresas responsáveis para abastecimento do mercado continuam em silêncio total e, ninguém sabe ao certo o que está a acontecer.
A situação agravou-se ainda mais nos últimos dias acarretando séries de dificuldades aos usuários de viaturas movido à gasolina obrigando muitas pessoas a optarem por parar as suas viaturas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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