O sindicato de profissionais de órgãos de comunicação social público da Guiné-Bissau suspendeu a greve que vinha observando para aguardar o cumprimento de promessas feitas pelo Presidente do país, disse hoje à Lusa fonte da organização.
Umaro Sissoco Embaló reuniu-se na semana passada com o sindicato para pedir que este desse tempo às autoridades, até hoje, para que pudessem cumprir com "algumas das exigências" do caderno reivindicativo, adiantou a fonte.
Embaló prometeu que até hoje iria dar orientações ao primeiro-ministro, Nuno Nabiam, para que assinasse o documento que irá confirmar a efetivação de 100 profissionais estagiários na Rádio Nacional, Televisão da Guiné-Bissau, Agência Noticiosa da Guiné e Jornal "Nô Pintcha".
A efetivação daquelas profissionais, algumas com mais de 10 anos em regime de estágio, é um dos pontos que motivou a greve de seis dias úteis iniciada na semana passada pelo sindicato, que ameaça retomar a paralisação se as promessas não forem cumpridas.
O pagamento de subsídios àqueles profissionais é também outro dos pontos da reivindicação, mas o Presidente guineense apelou ao sindicato no sentido de "a deixar de lado para já", com a promessa de que a partir de setembro poderia ser concretizada, disse a fonte.
Umaro Sissoco Embaló disse ao sindicato que o Governo está em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a assinatura de um programa de crédito alargado, facto que poderia dificultar qualquer alteração no Orçamento Geral do Estado, acrescentou.
A fonte do sindicato disse ter "grande esperança" em como "as reivindicações serão atendidas", mas deixou em aberto a possibilidade de a greve ser retomada a partir da próxima semana.
Conosaba/Lusa
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