Bissau,14 Mar 22(ANG) – A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos disse que o governo assume como prioridade, o reforço de apoio das reformas internas na Polícia Judiciária.
“A Polícia Judiciária na sua veste de órgão coadjuvador das autoridades judiciárias, apresenta-se como uma gigante e rebusta ferramenta ciêntífica e que sustenta o inquérito criminal”, enalteceu Teresa Alexandrinha da Silva, na cerimónia comemorativa dos 39 anos de fundação da PJ, assinalado sábado.
Reiterou o engajamento do actual governo de lutar contra a criminalidade organizada transnacional, o tráfico de drogas, a corrupção, branqueamento de capitais, e o financiamento de terrorismo que tendem a ameaçar a democracia e a paz social no país.
“Caros, funcionários da Polícia Judiciária, de vós, a sociedade e o governo esperam, esforços redobrados da vossa tradicional missão de prevenção e repressão criminal encarnando sempre os valores da justiça, isenção, imparcialidade, integridade e a salvaguarda dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos”, salientou.
O director nacional da Polícia Judiciária, na sua intervenção evocou a temática das ciências forenses enquanto conjunto de técnicas e métodos ciêntíficos, aplicadas na resolução de crimes.
Domingos Monteiro Correia, sublinhou que, esta educação é na verdade o despertar da consciência institucional sobre a necessidade de uma reflexão profunda em torno dos dilemas e dasafios que a dinâmica da criminalidade organizada e complexa apresenta diante da geral e tradicional atribuição de prevenção e investigação de crimes que é conferida a Polícia Judiciária.
Informou que, a verdade material dos factos, enquanto fim último do inquérito criminal, tem, por essência, a ciência, cientificidade material, frisando que, sendo na verdade, a perícia forense, a alma do inquérito que é conduzida pela Polícia Judiciária.
Em nome dos funcionários da Policia Judiciária, Samuel Samper disse que foi com grande orgulho e mais nobre sentido patriótico que celebraram os 39 anos daquela instituição.
“Estou certo que, escolhemos uma das mais dignas profissões existentes e colocamos as nossas vidas e das nossas famílias em prol da sociedade guineense”, sublinhou.
Acrescentou ,” infelizmente a falta de uma merecida valorização profissional e de uma remoneração justa, tem provocado a fuga de alguns jovens quadros técnicos da Polícia Judiciária, em busca de melhores condições salariais.
“Ao governo, devemos dizer um obrigado por estamos a assistir nos últimos anos um esforço considerado no que tem que a ver com apoios em meios materiais, nomeadamente, a afetação de meios de transporte e outros bens”, referiu.
Afirmou que, não obsfante a afectação dos referidos meios, exigem ao governo maior investimento e criação de condições objectivas à Polícia Judiciária para que possa cumprir em pleno o seu papel.
Os 39 anos da fundação da Polícia Judiciária foi comemorado sob o lema” A Polcia Judiciária e os desafios do desenvolvimento das ciências forenses na Guiné-Bissau”.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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