O ministro da Educação Nacional e Ensino Superior assegurou hoje que não há motivos para nulidade do ano lectivo 2020/21, fortemente atingido com a greve geral da função pública que persistiu há mais de 7 meses.
“Não há nenhuma razão para anular o ano lectivo! Primeiro há greve na função pública, mas pelo estudo e inspecção que fizemos, concluímos que muitas escolas funcionaram normalmente no interior do país, onde a maioria das escolas são de autogestão e próprio em Bissau. Também as aulas funcionaram normalmente, aulas lectivas normais são 180 dias em três períodos normais e vamos preparar para que tenhamos 156 a 160 dias lectivos, tendo isso, o ano lectivo é válido, porque vamos cumprir acima de 70% dos programas dos currículos”, diz Cirilo Mamasaliu Djaló na abertura oficial do Exame Nacional Experimental, no liceu Dr. Agostinho Neto, destinada aos alunos do 12º ano das escolas públicas e privadas, no âmbito do comprimento das directrizes assumidas pela autoridade nacional em 2011, com os Estados membros da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA).
O presente ano lectivo iniciou nas escolas públicas em janeiro e na altura a Central Sindical UNTG (União Nacional dos Trabalhadores da Guiné) começou a greve geral na função pública e que continua até a data presente afectando directamente os sectores da educação e saúde.
Para compensar os dias lectivos perdidos nas escolas públicas, o titular da pasta da Educação e Ensino Superior anunciou que as aulas vão ser suspensas durante o mês de agosto e retomada em setembro para concluir os conteúdos essenciais.
“O ano lectivo irá ser cumprido em setembro, nós temos um calendário escolar adoptado” diz salientando que “ o primeiro período funcionou normalmente sem interrupção, (…), mas a partir de Junho, as aulas foram retomadas normalmente e que este calendário escolar prevê o funcionamento das aulas até Julho, para em agosto, por questão da chuva, as aulas serão suspensas e em setembro vão ser retomada às aulas para concluir os conteúdos essenciais a conclusão do ano lectivo e consequentemente abertura do ano lectivo seguinte.
O exame Nacional Experimental iniciado, esta segunda-feira, vai abranger 4.175 alunos do 12º ano em 17 liceus públicos e privados seleccionados nas 11 regiões educativas do país.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário