O presidente do Partido da Unidade Nacional, IdriçaDjaló, afirmou este sábado, 31 de julho de 2021, que a classe política guineense tem prestado mau serviço à nação guineense ao ponto de a corrupção no seio dos partidos e na administração pública afetar as organizações associativas.
Idriça Djaló falava na jornada de portas abertas à juventude nacional, na qual disse que o PUN lançou esse desfio porque quer mostrar ao povo guineense as suas propostas políticas e a sua visão estratégica.
Segundo o líder do PUN, desde que a Guiné-Bissau conheceu o multipartidarismo, em meados de dos anos 90, tem vivido em “partidocracia, sinonimo da corrupção”, o que levou, várias vezes, o país à falência. Djaló anunciou que o PUN quer construir um projeto democrático que passa pela construção de uma “nova república”, com infraestruturas institucionais para trabalhar nas potencialidades que o país tem, nomeadamente, agricultura, pesca entre outras.
Apesar de apontar a corrupção como um dos fatores de fracasso das instituições políticas do país, o líder do Partido da Unidade Nacional disse acreditar que esse fenómeno esteja quase a chegar ao fim na Guiné-Bissau.
Idrissa sugere que chegou a essa conclusão, porque o coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, denunciou a existência de corrupção, tanto no sistema dos partidos dominantes (Madem g 15, PRS e APU-PDGB) quanto no Partidido da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que acusa de utilizarem dinheiro público para fazer atividades políticas, colocando a vida do país em risco.
“O país não pode continuar a ser dirigido por um grupinho de pessoas que roubam ao Estado, constroem mansões, compram viaturas de topo de gama e apartamentos de luxo em Portugal”.
Em relação à revisão constitucional, Idriça Djaló frisou que é necessária uma discussão ampla que envolva a população, não uma revisão constitucional da iniciativa do Presidente da República.
Disse ponderar apresentar ao chefe de Estado um pedido para reduzir as viagens em Jatos privados, porque “isto não ajuda o país em nada”.
Por:Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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