sábado, 17 de abril de 2021

HOSPITAIS SEM AMBULÂNCIAS E A POPULAÇÃO CORRE RISCO DE VIDA


A administradora do hospital “Maternidade Caterina Proiane” de Nhacra, norte do país, considera, esta sexta-feira (16), que a falta de ambulância tem vindo a aumentar a mortalidade materna no país.

A consideração foi feita durante a entrega de duas ambulâncias, material hospitalar, espuma e roupas que a Fundação João XXIII doou a diferentes instituições públicas e privadas.

Irmã Valéria Amato, uma das beneficiárias deste género, lamenta a situação de alta taxa de mortalidade materna no país, por isso adverte o envolvimento de todos para diminuir este facto.

“Devemos engajar para que a mortalidade materna diminua, porque é muito alta na Guiné-Bissau assim sendo é pena as mães continuarem a morrer devido a falta de ambulância para evacuação”, lamenta a irmã Valeria Amato.

A secretária-geral do ministério da Saúde, beneficiária também de donativo da Função, Abalenteia Moura de Sâ, agradeceu à fundação João XXIII pela iniciativa “que chegou num momento certo na altura em que o ministério enfrenta sérios problemas”.

Raul Daniel da Silva, delegado da Função João XXIII no país, pede ao executivo no sentido de empenhar no desalfandegamento dos contentores para evitar a penalização de tempo da demora no porto.

“Apraz-nos pedir este governo a celeridade dos processos de desalfandegamento dos contentores despachos de isenção, para evitar a penalização de tempo de demora que se cobra na APGB”, referiu o delegado da Fundação João XXIII.

O hospital “Maternidade Caterina Proiane” de Nhacra beneficiou em uma ambulância, três armários metálicos, seis espumas hospitalares, uma palete de papas e leite de bebés.

A Tabanca de Nkor, do sector de Bissorã recebeu várias caixas de kits de roupas de bebés, uma bateria e dois painéis solar, uma bomba e assessores de abastecimento de água potável.

Enquanto o ministério de Saúde Pública recebeu 10 armários metálicos com vários dodotes para a maternidade do hospital Nacional Simão Mendes e 12 espumas hospitalares, vários materiais de reabilitação física de adultos e uma ambulância.

A ONG AIDA também recebeu materiais de reabilitação física das crianças e a Cooperativa Escolar São José recebe um mini autocarro para o transporte escolar.

Por: Elisangila Raisa silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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