Assomada, 13 Dez (Inforpress) – A Associação dos Guineenses em Santa Catarina atribui hoje um diploma de honra e mérito ao embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, M’Bala Fernandes, em reconhecimento pelo “imprescindível trabalho” que tem feito em prol da comunidade.
O diploma foi entregue ao diplomata bissau-guieneense pelo presidente da Associação dos Guineenses residentes em Santa Catrina, Ansumane Cassamá, numa cerimónia testemunhada pelas autoridades municipais e demais membros daquela comunidade.
“O motivo que nos levou a homenagear o nosso embaixador se deve ao facto de ele ser um embaixador próximo da comunidade, pelo seu empenho em resolver os problemas da comunidade [guineense em Cabo Verde]. Ele é efectivamente um embaixador que tem feito algo pela comunidade guineense em Cabo Verde”, justificou Ansumane Cassamá.
De entre os feitos alcançados pelo homenageado para os guineenses em Cabo Verde destacou a resolução dos problemas que tem que ver com a documentação e acesso a passaportes, cujo tempo de entrega teve uma redução, o empenho do mesmo na situação da pandemia de covid-19.
Por outro lado, apontou a instalação da Embaixada de Cabo Verde na República da Guiné-Bissau como um “ganho extraordinário” do mesmo, que conforme avançou está de saída, daí mais uma razão para tal homenagem.
“Naturalmente não esperava [essa homenagem]. Foi com muita emoção que a comunidade dos guineenses residente em Santa Catrina decidiu prestar-me esta homenagem em gesto do que temos vindo a fazer quer enquanto embaixador ainda em Cabo Verde na promoção da ‘guineendade’ e valores que nos unem e principalmente por fazer com que eles também se sintam representados nas nossas acções”, exteriorizou o homenageado.
Não obstante, muitos feitos conseguidos para os guineenses residentes em Cabo Verde, M’Bala Fernandes destacou como “ganho maior” a instalação da Embaixada de Cabo Verde na Guiné-Bissau.
Entretanto, admitiu que falta ainda muita coisa por fazer como é o sonho de todos que fosse aberto um período de legalização para os emigrantes guineenses que se encontrem em Cabo Verde, tendo enaltecido o facto de haver uma “flexibilidade” da lei para que estes possam sentir cada vez mais em casa.
Questionado se está de saída, limitou-se apenas em dizer que ainda está em Cabo Verde e que vai desenvolver aquilo que é a sua missão que é representar o Estado da Guiné-Bissau, unir as duas nações [Cabo Verde e Guiné-Bissau] que, lembrou, já foram unidas pela história e trabalhar em prol da comunidade guineense residente em Cabo Verde.
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