Os restos mortais do antigo presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira (Nino Vieira), foram sepultados esta segunda-feira (16.11), na Fortaleza D’amura, onde se encontram enterrados os ex-chefes de estado, Malam Bacai Sanhá e Kumba Ialá.
Vieira encontrava-se enterrado no Cemitério Municipal de Bissau, desde o seu assassínio, por desconhecidos.
A cerimónia de transladação e sepultura dos restos mortais de “Nino Vieira” foi presidida pelo presidente Umaro Sissoco Embaló, na presença de Isabel Vieira, viúva do falecido chefe de estado.
Vieira foi assassinado em 2009, logo a seguir ao assassinato do então chegou de Estado Maior das Forças Armadas, Tagme na Waié.
O analista político, Rui Landim, comenta desta forma o acontecimento:
“É uma campanha demagógica para ganhar favores dos apoiantes de Nino Vieira. Se fosse para reconhecer e repor a história no lugar, devia ser através da Assembleia Nacional Popular (ANP) a adotar um diploma que faz de Nino Vieira um herói nacional e decidir criar um mausoléu para Nino Vieira”, afirmou.
Presenciou as cerimónias de transladação dos restos mortais de João Bernardo Vieira foram assistidas pelo presidente de transição do Mali, Bah N’daw.
Esta segunda-feira também celebra-se os 56 anos das forças armadas guineeses, criadas em Cassacá (sul do país), em 1964. A ocasião serviu para a promoção de militares, a major e tenente coroneis.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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