Por: yanick aerton
A situação económica é,
provavelmente, inédita. Não há memória de manifestações de inflação e de
deflação ao mesmo tempo. Por um lado, sobem os preços do petróleo e dos
alimentos, mesmo sem considerar a desvalorização acelerada do dólar americano.
Por outro, verifica-se uma queda nos valores dos bens imóveis, de muitas
empresas industriais, se fossem vendidas hoje já não valeriam o mesmo que há um
ano atrás, a situação do covid-19, e obviamente das bolhas nos mercados de
acções e outros títulos. Mais: o fenómeno tem um carácter mais ou menos
generalizado entre os países da OCDE.
Lembra que em 2017, os
países membros da OCDE representavam colectivamente 62,2% do PIB nominal
global (49,6 trilhoes de dólares) um montante muito alto para apoiar,
empresas mais afectados economicamente.
O capitalismo pode
conviver muito bem com a inflação. As advertências frequentem que os banqueiros
fazem contra a inflação não passa de conversa destinada ao grande público. Mas
daquilo que realmente os preocupa eles nunca falam: é a deflação. A deflação
introduz um risco sistémico. Empréstimos efectuados tendo como base uma
garantia colateral de um determinado valor tornam-se menos seguros. Se o
montante em dívida ultrapassar o valor depreciado da garantia, o tomador será
tentado a abandonar a sua obrigação contratual.
Tudo isso indica que o
mundo está a entrar em águas ignotas. Há um grande trabalho de investigação a
fazer, na área da investigação científica, eu lê numa passagem no livro A
BANCA; do mestre, aliu soares cassama, economista guineense.
Situação económica cada
vez mais débil, para devedores dos bancos, ou os que tem bens penhorados.
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