Por: yanicky Aerton
Até ao momento em que
escrevo este artigo, pode-se considerar o balanço da governação globalmente
satisfatório, e muitos sectores podem ser destacados, estando cada membro do
governo a esforçar-se no sentido de cumprir com aquilo que são as metas traçadas
para o pelouro que dirige.
Particularizar um sector
seria injusto ou quase impossível, pabia manga di Bias si bu Sta. dianta di
bajudas bonitu sibu ca concentra buta tchan tchaghi. Estão todos de parabéns e
o POVO
AGRADECE.
Mesmo assim, espera-se
mais, porque este Governo, não obstante estar a ser dirigido um PM sem peso no
Parlamento, por não poder contar senão com um deputado que lhe continua fiel,
não tem direito a erro, porque dele fazem parte figuras muito experientes.
Não vou mencionar aqui os
nomes, mas ainda conta com figuras com muita integridade, figuras que nunca
foram suspeitas de corrupção e que nos postos por onde passaram sempre
combateram a corrupção e deram mostras de grande leadership.
É do conhecimento de
todos os Guineenses que a corrupção tem sido e continua a ser o cancro da
sociedade Guineense, sobretudo na Administração Pública. Infelizmente, a maior
parte daqueles que muitas vezes são chamados a ocupar altos cargos da
governação (não me refiro a este governo em concreto), elegem logo como
prioridade, roubar ou por outras palavras, procurar avidamente servir-se do
cargo para encher o seu bolso, contribuindo assim criminosamente para
empobrecer cada vez mais o Tesouro Publico.
Isso leva a que o cidadão
faça a seguinte pergunta:
Quando é que vamos ter um
Jerry
Rawlings, um Thomas Sankara, um Paul
Kagame, um John Makufuli?
Que fique bem claro, não
estou aqui a referir-me a alguém com farda, e que minguem pense
subjectivamente, mas sim a alguém com o espírito patriótico, coragem, lucidez,
integridade visão, como esses pan-africanistas, para por isto nos
carris.
Apesar de tudo, porque
nenhum ser humano, pecador, é perfeito, e embora da forma como lá chegou não
foi a mais correta, mas tinha surgido um jovem PM (Dja Pulloh), que reúne
essas qualidades, que se tivesse exercido pelo menos 3 anos e beneficiasse do
indispensável apoio politico, teria deixado sinais positivos, porque a sua
coragem e frontalidade que muitas vezes é confundida erradamente com
arrogância, eram as suas armas mais poderosas. Yes, hê could have done the job.
Como o Todo-poderoso
gosta da Guiné-Bissau, enviou-nos de novo outro jovem, para ocupar a
Magistratura Suprema da Nação, para permitir ao Guineense voltar a sonhar com
um país onde os seus governantes sejam servidores, onde os seus governantes são
seleccionados à lupa, são nomeados com base em critérios objectivos. Uma GB
onde a composição do Governo não é por quotas ou por recompensa pelos serviços
prestados, onde a vida deixe se se estagnar ou regredir diariamente, onde não é
possível realizar as suas potencialidades, onde os governantes sejam
concorrentes dos operadores económicos.
E este jovem, embora
pertencente à nobreza, vindo de uma família humilde e a sua educação base
obedecer aos critérios de um cidadão sensível ao sofrimento, à injustiça e aos
complexos de natureza religiosa, socioeconómica e cultural, um jovem com uma
mentalidade melting-pot, isto é congregadora, plural, assumiu-se
reconciliar os Guineenses, tendo-se no âmbito do seu pepel de regulador, comprometido
exercer a sua magistratura de influência, para ajudar a combater a corrupção,
para assim livrar o país de gatunos que venham a engrossar as fileiras daqueles
que hoje estão a ostentar as riquezas adquiridas na nossa praça, não como
ex-empresários, mas por terem exercido altos cargos no aparelho do Estado.
Por isso, embora seja
normal e rotineira a visita efectuada pelo General Presidente a APGB e
a
DGA, espera-se que a partir dessa visita e as constatações, as medidas
comecem a ser tomadas para combater a fuga ao fisco, à apropriação do bem
público, ao enriquecimento fácil e ilícito, através da gatunice por haver
impunidade no país.
A partir dessa visita, o povo quer ver outro PR, ica pá da cu manducu na cabeça, mas para que se saiba que a partir de agora quem se desviar da rota encontrará pela frente a guilhotina, aplicar-se-á a receita da Sharia pá corta Mon di gatunos di gravata.
; Domenico e Menjur, caçadores das receitas do estado;
A única coisa que se
lamenta profundamente é o facto de termos um governo de “quotas”, uma espécie de
gerigonça a Guineense, o que não dá margem ao PR para escolher e colocar l’homme
à la place qu’il faut, um
governo onde é difícil situar as responsabilidades devido a sua complexa
natureza.
Por isso, na projectada
remodelação, o PR que não tem compromisso com ninguém, mas apenas com o povo
que votou massivamente nele, deve ter a primazia na selecção dos homens que vão
acompanhá-lo na implementação da sua visão de desenvolvimento, because time Is Money
e não há tempo a perder.
Se dividas houvesse, o PR
já as saldou, porque os recompensados já passaram mais de 8 meses nos lugares
para que foram nomeados ou recompensados pelos apoios prestados.
Nenhum país pode
funcionar assim e dele esperar-se algum resultado, e só contribui para a
instauração de um clima de indisciplina, porque cada um responde pelo seu
Estado-Maior.
Que na projectada
remodelação, caso esta atipicidade se mantenha, que o MADEM G15, na qualidade
de segundo maior partido que, apesar de lhe terem sido roubados mais de 5 mandatos
nas legislativas de Março de 2019, é o segundo maior partido com
representação parlamentar, seja convidado a formar e
liderar um Governo inclusivo, pá caba cu conversa, porque já chega de lenga-lenga.
C’est finie la
récréation!
Que o MADEM
G15 passe a assumir e o seu Coordenador trazer aquele gáz do sector
privado, aquela experiência, aquela sabedoria que o levou a tirar uma
CCIAS da agonia para torná-la numa das melhores camaras de comércio da CEDEAO.
O nosso bem-querido irmão
Labruna dizia: Quem fez, fará!
O sucesso conseguido pelo
Coordenador do MADEM G15 na gestão CCIAS será muito mais notório e
mais acentuado, quando assumir a governação.
Disso que ninguém tenha
dúvidas, porque já tem obra feita sem roubar nos cofres do Estado.
Um empresário de sucesso,
competente, honesto, integro, humilde, generoso, disponível e corajoso, que vai
fazer calar muita gente, se decidir aceitar o convite que infalivelmente lhe
fara o General Presidente Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo.
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Viva Guinendadi!
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