O presidente do Sindicato de Base dos Trabalhadores da Guiné-Telecom quer celeridade do governo em resolver a situação que a empresa enfrenta.
A intenção transmitida, esta quarta-feira (16), numa entrevista, à Rádio Sol Mansi, pelo representante dos funcionários da Guiné-Telecom, no âmbito do processo de privatização da empresa.
Segundo David Mingo, o sindicato está farto de sucessíveis promessas dos governantes em resolver a situação contudo o processo da privatização estava quase a ser findado pelo anterior governo.
“Estamos fartos de tantas promessas porque o processo estava quase a ser finalizado pelo governo cessante era só o actual executivo concluir a parte da definição da acção de venda da empresa e lançar o curso”, sustenta o presidente do sindicato de base dos trabalhadores da Guiné-Telecom.
Este sindicalista qualificou ainda a situação dos trabalhadores de péssima em que a pandemia provocada pelo novo coronavírus venha agravar ainda mais situação.
“A situação da pandemia chegou quando os trabalhadores estavam desesperados, porque como se sabe há vários anos que a Guiné-Telecom está parada e hoje estamos a viver uma situação muito difícil diferente de todos anos”, relatou David Mingo.
Para além do dossiê da privatização, o sindicato pretende salvaguardar a continuidade da empresa na medida de impulsionar o sector, e segundo Mingo o governo está em condição de resolver a situação.
“A situação da empresa o governo anterior tinha decido estacar a dívidas dos trabalhadores ou seja a partir de 2020 não haveria processamento de salario para os funcionários através do acordo firmando entre o sindicato e a direcção da administração da empresa, por isso digo que o governo está em condição de resolver a situação”, referiu este sindicalista.
Guiné Telecom é operadora estatal para a rede fixa, mas está inoperacional há vários anos devido à degradação das infra-estruturas.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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