Por: yanick Aerton
O Primeiro-ministro NUNO
GOMES NABIAN pode considerar-se um homem feliz porque Sua Excelência
Senhor General UMARO SISSOCO EMBALO já lhe facilitou a tarefa, através
das firmes instruções que deu ao Procurador-geral da República para
recuperar a favor do Estado aquilo que foi roubado no exercício de altos cargos
públicos e que é um bem comum.
Vamos passar a ter OGE’s
equilibrados porque não vai haver falta de receitas, com a devolução ao Estado
de todo o dinheiro desviado por aqueles responsáveis que se aproveitaram dos
cargos que exerciam para se enriquecerem ilicitamente, em vez de
servirem o povo, trabalhando honestamente e preocupando-se com os
problemas de desenvolvimento do país e do bem-estar das suas
populações.
Se os capitães J. J.
RAWLINGS, do Ghana e o THOMAS SANKARA, do Burkina
Faso, conseguiram combater a corrupção nos respectivos
países, o primeiro tendo ido até ao extremo, porque não o
Primeiro-ministro NUNO GOMES NABIAN, que tem o apoio da esmagadora maioria dos
Guineenses e muito especialmente daquele que nele depositou total
confiança e o nomeu a esse cargo, o General Presidente UMARO SISSOCO EMBALO.
Não é possível que alguns
Guineenses
passem todas as vidas a espreitar por oportunidades no aparelho de Estado para
irem roubar impunemente aquilo que a todos nós pertence, como aconteceu em
muitas instituições, sem que sejam minimamente incomodados.
Não vai ser fácil, mas eu
que acredito na nossa polícia judiciária e noutros
serviços de investigação, tenho a plena certeza de que se forem postos meios à
disposição dos seus agentes, em tempo record, a PGR terá todos os
elementos de que precisa para avançar.
Há tantos novos-ricos no país
que não herdaram absolutamente nada, mas que, em poucos meses nos cargos para
que foram nomeados, passaram a ostentar tanta riqueza que leva o
cidadão comum a questionar se de facto existe Estado na pátria de Cabral.
São mansões construídas,
prédios comprados na praça de Bissau, viaturas top de
gama compradas com o dinheiro do Estado, sobretudo das empresas
públicas, e apropriadas por dirigentes que nelas colocam placas cor branca,
bombas de gasolina, propriedades agrícolas (hortas /quintas) comprados por
milhões de Fcfa, arroz e alfaias agrícolas desviados, etc., etc., e muitas
vezes em pleno exercício de funções.
Que ninguém seja poupado
porque a lei deve ser cega e abstracta, e não visar senão a defesa exclusiva dos superiores interesses na Nação.
Que justifiquem as proveniências das suas
riquezas!
Há Guineenses, e são muitos,
que se dedicaram honestamente ao business, porque sabiam que ali é
que se pode enriquecer e não no aparelho do estado, onde o fim é de
servir e não servir-se do cargo para o enriquecimento ilícito. Esses merecem
todo o respeito e consideração porque contribuem e contribuíram no combate ao
desemprego, ao reforço do fisco, e ao PIB.
Dentre esses, permito-me
mencionar o nome do Coordenador do MADEM G15, BRAIMA CAMARA, di Povo,
falecido ABEL INCADA, CARLOS GOMES JUNIOR e outros que, só
depois de terem obtido sucessos nas suas apostas é que decidiam lançar-se na
política em defesa dos sem-voz e daquela camada que se
sacrificou para que a independência da Guiné-Bissau e que depois caiu no esquecimento.
O único conselho é de que
não haja intocáveis nesta cruzada que a nossa justiça vai
fazer para resgatar a dignidade ao exercício de altos cargos públicos, sob pena
de se defraudarem todas as expectativas.
Estado ica cau di bai
busca riqueza. Riqueza Ina actividade privada ou seja negócios.
Pa Nhor Deus cubrin si manta sagrado!
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