Por: mago yanick aerton
O complot internacional
contra as novas autoridades da Guiné-Bissau é tão evidente que até
os menos atentos já se aperceberem que têm de se levantar para a defesa da
verdade eleitoral. A política de France-Afrique é que voltou à
superfície, e quer estender-se aos países que não foram colonizados pela França,
como é o caso da Guiné-Bissau, ex-colónia de Portugal.
A imprensa internacional,
sobretudo a Francesa, está a envenenar a opinião pública internacional em
como a nossa casa, a Guiné-Bissau, está a arder, fingindo
não ver o que se passa nas suas duas ex-colónias na Africa Ocidental, a Guine-Conakry
e o Togo.
A estratégia da França
tem sempre sido essa, utilizar os quadros formados naquele país para fazerem
deles seus representantes para defenderem os seus interesses, ainda que seja a
custa da destruição do seu país. Aconteceu em vários países, e essa estratégia
está a ser ensaiada com a tentativa de manter o Aristides Gomes a frente
dos destinos da Guiné-Bissau, esquecendo-se que esse quadro, além de ser uma
nulidade, não passa de um colaborador do cartel. Foi nomeado atipicamente duas
vezes a frente do Governo, e em cada uma dessa sua passagem pelo Governo, o
fenómeno de narcotráfico reapareceu.
De liderança não tem
nada, e o PRID é disso um exemplo. Depois de ter fracassado no PAIGC,
quando quis ombrear-se com o Cadogo Jr, apanhou um coice e,
com alguns militontos, criou o PRID. Mas como não reunia as
mínimas condições para liderar seja o que for, acabou por ser corrido pelo
grande quadro militar, o General António Afonso Te.
O Aristides está a “fent
fentir” porque os elementos do PIR e da Guarda Nacional que foram
destacados para a residência que ocupa abusivamente, por não lhe pertencer, mas
sim ao falecido Marcelino Lima, um inesquecível dirigente do PAIGC,
não estiveram a altura do cumprimento da missão para que foram incumbidos, uma
missão cuja duração nunca devia ultrapassar 5 minutos, uma missão “tak
tchif”.
O que estamos a assistir
hoje são manobras do Aristides Gomes para que a sua gestão não seja auditada.
Mas se este governo vai deixar tudo passar suma Mon di sal na iagu, então
deixava o PAIGC e o Aristides completar a destruição do
pais, uma vez que é total a indiferença das instituições vocacionadas para
combater o crime.
Continuemos a lutar para
preservar a conquista do povo, que se exprimiu livremente nas
urnas pela mudança e o renascer da esperança.
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