O PAIGC necessita de promover uma verdadeira reconciliação e unidade interna, condição indispensável e urgente para salvar o PAGC e consequentemente a própria Guiné-Bissau.
Esta unidade e reconciliação que se pretende é acima de tudo uma condição imperativa e urgente para salvar o legado de Amílcar Cabral e a rica e valiosa história do que foi a grandiosa epopéia da Luta Armada de Libertação Nacional.
No estado atual em que se encontra o PAIGC torna-se necessário e urgente que o Partido encontre uma nova liderança, que não esteja comprometida nem vinculada aos diferentes e perniciosas lutas intestinais que marcaram negativa e profundamente os últimos dez anos deste histórico partido.
Ha necessidade de um reencontro urgente do PAIGC com a sua própria condição de partido libertador, para que possa engajar-se de forma mais clara e resoluta na luta que hoje devemos encetar contra a pobreza, a fome, a permitividade e, acima de tudo, na luta para o desenvolvimento.
Uma das mais complexas lutas, porque exige de todos o armazenamento do saber, com base suficiente em tudo o que servirá de catalisador para o bem-estar dos guineenses.
O nosso objetivo é despertar os simples militantes do PAIGC e o povo, em geral, para as riquezas que possuímos e a necessidade de transformá-las em ferramentas para os grandes e melhores resultados, de acordo com os nossos valores individuais.
Cada indivíduo, cada militante ou dirigente do nosso grande Partido é uma experiência, uma vivência, sendo, portanto, um potencial projecto, sendo, portanto, necessário e urgente conjugar os vários projetos individuais no chamado projeto comum no qual cada um e cada uma se revê, na base de uma reflexão e análises profunda da situação política vigente no país, assim como nos funcionamentos dos órgãos do Partido.
O actual projecto quer retirar o Partido da situacao anomala onde foi conduzido por uma gestão aparentemente colegial, mas profundamente dependente dos interesses do seu Presidente.
O PAIGC deve fazer voltar este histórico partido as suas origens, isto é, um partido dos seus militantes, um partido sujeito aos seus estatutos e as regras ideológicas de Amílcar Cabral. O PAIGC não pode ser propriedade de ninguém.
É verdade, de ninguém mesmo, a não ser o povo da Guiné-Bissau, como alguém o defendeu de forma clara e corajosa. Avante Combatentes
UNIDADE LUTA E PROGRESSO.
Movimento Reajustador
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