Por: mago yanick aerton
A provocação do Aristides
Gomes já chegou a um ponto tal que é preciso que as autoridades o parem
imediatamente, utilizando todos os meios ao seu dispor, porque não se pode
admitir que alguém que durante a sua passagem pela Prematura, três vezes,
tornou o país num centro de tráfico de drogas, não como pais
de consumo mas de trânsito por excelência, esteja a querer, de forra
demagógica, denegrir a imagem de pessoas de bem que estão a envidar todos os
esforços no sentido de limpar as porcarias que cometeu durante este período em
que, por culpa do presidente cessante e a cumplicidade do seu lobista
principal, Domingos Simões Pereira, e contra a vontade da cúpula do PAIGC,
foi imposto aos Guineenses pela CEDEAO, como Primeiro-ministro.
Um Primeiro-ministro, cargo
que acumulou com o de Ministro das Finanças, tendo a sua
primeira medida sido a de pagar a indevidamente aquilo que chamou de “subsídios
em atraso”, em milhões de Francos Cfa, aproveitando-se da
impunidade reinante no país.
Ou o Governo, porque este não
é o papel do General Presidente, porque se o fosse já terá agido há muito,
envia um sinal forte a UNIOGBIS para o Aristides fechar o bico,
ou arranjar a forma de o tirar dali e meter na cadeia enquanto espera que as
condições sejam criadas para vir ao público explicar aonde foi todo esse
dinheiro roubado durante o seu magistério.
A Guiné-Bissau precisa de
políticos como o cota Idriça Djalo, Presidente do PUN,
que sempre apresenta ideias e propostas que vão ao encontro daquilo que os
homens sensatos pensam em relação ao seu país, independentemente
das suas convicções políticas. Isso vem nessa sua proposta que subscrevo na íntegra,
como em muitas outras ocasiões no passado, o que nele se tornou uma constante,
porque devemos pensar a Guiné-Bissau e não somente na
protecção de tachos ou Curu.
O Idriça, na qualidade de
líder de um pequeno partido, tem estado a pensar o país, através das
propostas e ideias claras, e não ficar na zona de conforto sem contribuir em
aspectos que possam ajudar a encontrar as melhores soluções para os desafios
com que este país se vê confrontado.
O Idriça não disse para se abandonarem as disputas politicas,
mas sim, observar uma pausa, para que todos se concentrem na luta contra este
flagelo planetário que poderá fazer desaparecer todo um povo,
de medidas não forem tomadas e os meios não forem disponibilizados,
aliados ao savoir faire ou know-how dos homens e mulheres
Guineenses mais qualificados nesse sector especifico.
É uma grande hipocrisia
não valorizar o valorizável, e passarmos e rejeitar tudo só pelo facto de
alguém não pertencer a nossa congregação ou bancada. Para os hipócritas,
ninguém deve falar de filhos e filhas destacados deste pais, como o Paulo
Gomes, o Carlos Lopes, o médico Djoca e tantos outros. Ninguém deve
falar de Hugo Monteiro, Carlos Cardoso, da Magda
Robalo, do Cristiano Na Betam (um cientista), do, Sana
Na Hada, coto alfado djalo, pere cassama, martinho dafa cabi,cota soares sambu,
braima camara,etc o próprio Aristides,
quando as questões que se levantam são da sua área de saber.
Francamente, este país
“está no chão”, como costuma dizer o General Presidente. Em questões militares,
ninguém pode falar do António Injai, do Biague
Nan Tan, Júlio Nhate, Zamora, do Bubo, do Sandji, do Malam
Camara, Saliu Balde, etc., se o que está acima da mesa são questões
militares! No para! Não somos inimigos, somos todos Guineenses e nada nos
pode separar
pabia no ta cume na mesmo cabaz, nota bai mesmos tchuris, no ta bai mesmos
mistidas, no ta frequenta mesmos balobas, nota bai mesmas mesquitas, mesmas
igrejas, mesmas sinagogas.
Apesar de ter aparecido
tardiamente, mas a proposta do Idriça devia merecer a atenção dos
governantes e aplicada à letra. Assim, já teríamos tudo sob controlo, com todos
os meios necessários. O Idriça não falou aqui de Curu,
que é a obsessão de muita gente, sobretudo do Aristides, que ainda
sonha em voltar a exercer o cargo, só porque está a preparar-se para entrar no
mundo obscuro da Franc maçonnerie, com ideias de mais tarde
vir a candidatar-se ao cargo de Presidente da República.
“Qu’il la ferme”! Senão,
vai-lhe custar caro e vai vomitar o dinheiro que roubou. O Aristides
foi tão ruim que contribuiu para a desgraça do grande partido que é o PAIGC,
e ainda se atreve a apresentar-se como soi-disant o Primeiro-ministro
legítimo, como se não tivesse sido “pontapeado no rabo” por um decreto
presidencial.
Essa estratégia é uma
tentativa de adormecer as novas autoridades, para não prestar contas, mas que
fique sabendo que esteja onde estiver ele será chamado a comparecer perante a justiça,
e os bens que adquiriu ilicitamente e que continua a adquirir no estrangeiro
serão confiscados a favor do Estado da Guiné-Bissau. Que não se esqueça do
exemplo do Terodorin Nguema e de tantos outros gatunos que se apoderaram
daquilo que é de todos e transferiram para o estrangeiro, uns até nos paraísos
fiscais, julgando poder escapar a justiça dos respectivos países.
Caros leitores, convido-vos mui humildemente a ler estes dois
textos para verem o descaramento do Aristides, cujo lugar devia ser
atrás das grades.
Afinal, quem é que está a
pensar a Guiné-Bissau, o Aristides ou o Idriça? Deixo a pergunta
no ar.
ABAIXO O ARISTIES, SOLD-OUT, O
LACAIO DOS FRANCESES!
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