O presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva, foi hoje reconduzido na liderança do partido no poder em Cabo Verde com 99% dos votos, disse à Lusa fonte do processo eleitoral.
Ulisses Correia e Silva, que é também primeiro-ministro desde as eleições legislativas de 2016, liderava a única lista que hoje se apresentou a votos, num ato eleitoral que registou uma taxa de participação de 58,4% dos militantes inscritos (abstenção de 41,6%), disse à Lusa o presidente do Gabinete de Apoio ao Processo Eleitoral (GAPE) do MpD, Mário Fernandes.
Citando dados ainda provisórios, o responsável acrescentou que na eleição para presidente do MpD, para a qual estavam inscritos 31.541 militantes (contra 29.449 da eleição anterior), votaram 18.250.
Foram declarados válidos na eleição para presidente do partido 18.100 votos (Ulisses Correia e Silva era o único candidato), correspondente a pouco mais de 99% do total de votos em urna. Foram ainda contabilizados, no escrutínio provisório, 45 votos brancos e 105 nulos.
Os resultados definitivos serão divulgados dentro de 24 horas, precisou Mário Fernandes.
Ulisses Correia e Silva foi eleito presidente do MpD, pela primeira vez, em 2013, com 98% dos votos expressos e reconduzido três anos depois com uma votação de 99%, sendo em ambas as votações, tal como na de hoje, candidato único.
A votação decorreu sem incidentes em todo o arquipélago, das 09:00 às 16:00 (mais uma hora em Lisboa).
Em entrevista à agência Lusa esta semana, Ulisses Correia e Silva anunciou que será recandidato ao cargo de primeiro-ministro nas eleições legislativas de 2021.
Ex-presidente da Câmara Municipal da Praia, secretário de Estado das Finanças e depois ministro das Finanças, Ulisses Correia e Silva, de 57 anos, lidera o Governo cabo-verdiano desde 2016 e é presidente do MpD desde junho de 2013.
Os militantes elegeram igualmente hoje os delegados à XII Convenção Nacional do MpD, entre 06 e 07 de março, num total de 300, sendo 270 no país e 30 na diáspora.
Cabo Verde realiza este ano eleições autárquicas, no segundo semestre, e em 2021 legislativas e presidenciais.
Conosaba/Lusa
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