sábado, 8 de fevereiro de 2020

«NANTÓI» PR CESSANTE DA GUINÉ-BISSAU, DR. JOSÉ MÁRIO VAZ FALTA A CIMEIRA DA UNIÃO AFRICANA E MANDATA DRA. SUZI BARBOSA, MINISTRA DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DEMISSIONÁRIA


O presidente cessante da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, concedeu plenos poderes para que Suzy Barbosa, que se demitiu do cargo de ministra dos Negócios Estrangeiros, represente o país na cimeira da União Africana a realizar domingo na Etiópia.


A Lusa teve acesso hoje à carta com os plenos poderes à Suzy Barbosa, assinada por José Mário Vaz, no passado dia 30 de janeiro.
Fonte da presidência guineense, confirmou à Lusa que José Mário Vaz não vai estar presente na cimeira da União Africana.

"Nós, José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau, designamos e damos plenos poderes a Sua Excelência senhora Suzy Carla Barbosa, ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, para falar e agir em nome do chefe do Estado e em nome do Governo", na cimeira da União Africana, lê-se na carta.

Invocando motivos pessoais e políticos, Suzy Barbosa, pediu a demissão do cargo de ministra dos Negócios Estrangeiros, em 24 de janeiro, e o primeiro-ministro, Aristides Gomes, através de um despacho, aceitou o pedido, ordenando a sua substituição no Governo pela ministra da Justiça, Ruth Monteiro.

No despacho, Aristides Gomes ressalvou que Suzy Barbosa estava impedida de falar e de agir em nome do Governo da Guiné-Bissau.

Deputada e membro do comité central do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Suzy Barbosa, pediu a demissão, na sequência de críticas de que foi alvo ao ter sido vista na companhia de Umaro Sissoco Embaló, nas visitas que este tem efetuado a vários países.

Sissoco Embaló foi declarado, pela Comissão Nacional de Eleições, o vencedor das eleições presidenciais, cuja segunda volta foi realizada no dia 29 de dezembro passado.

O seu adversário, Domingos Simões Pereira, recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, pedindo que anule as eleições, por alegadas fraudes e irregularidades.

O Supremo Tribunal ainda não se pronunciou sobre o pedido de Simões Pereira.

Conosaba/Lusa


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