As duas centrais Sindicais do país a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes consideram, esta terça-feira (14), a adesão à greve de 80 por cento.
A informação avançada pelo porta-voz da comissão negocial da greve numa entrevista, à Rádio Sol Mansi (RSM), em relação ao início da segunda vaga de paralisação, de três dias, na paralisação na administração pública.
De acordo com João Domingos da Silva, o serviço da saúde, educação, imposto, de justiça, tribunais, comércio assim como uma parte das alfândegas estão afectados com a paralisação de três dias na função pública.
“A nossa ida à greve é por um simples motivo que é para mostrar ao patronato que os funcionários públicos merecem respeito e têm a obrigação de receber os seus salários no final de cada mês por isso a maioria das instituições públicas está paralisada”, explicou o sindicalista.
O primeiro-ministro disse, no sábado, em Gabú, leste do país, que o governo já iniciou o pagamento dos professores com base no estatuto da carreira docente para dignifica-los como servidores do Estado.
A propósito o sindicalista explicou que em nenhum momento centrais sindicais exigiram o pagamento dos salários em atrasos facto que é um dever e obrigação do Estado e por isso “o importante é o governo cumprir com o que foi invocado na carreira docente”, sublinhou João Domingos da Silva.
João Domingos da Silva ameaça continuar com a paralisação na administração pública até que o governo cumpra com o memorando de entendimento assinado em finais de 2018 com centrais sindicais.
“Enquanto a comissão depois da avaliação deste três dias da paralisação teremos a reposição do assunto ao órgão competente, mais o certo é que as centrais sindicais estão determinadas em fazer o governo cumprir o memorando de entendimento assinado”, alertou o porta-voz da comissão negocial da greve João Domingos da Silva.
De acordo com o porta-voz da comissão negocial da greve no mesmo pré-aviso consta ainda que depois do referido acordo, o governo criará uma Comissão técnica de seguimento do memorando de entendimento, que acabou por não poder fazer os seus trabalhos devido a falta de meios.
A segunda vaga de greve em curso termina na próxima quinta-feira (16 de Janeiro).
Por: Elisangila Raisa Silva dos Sanos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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