As associações estudantis e associação dos pais e encarregados de educação divergem quanto ao prolongamento do ano lectivo 2018/2019 anunciado pelo governo até Dezembro.
O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior garantiu esta quinta-feira (8/9) que o governo não vai anular o ano lectivo 2018/2019 porque a implicação humana seria muito forte e, em termos económicos implicaria provavelmente um custo de 3 bilhões de francos cfa.
Em ralação a esta decisão o colectivo dos estudantes das escolas públicas e privadas do país CAEP, diz congratular com a decisão contudo, exige-lhe, o cumprimento íntegro dos planos apresentados para melhor funcionamento das aulas.
“Cabe a ministério de educação estabilizar o sistema e, a nos fazer todas as exigências para o cumprimento do acordo assinado e planos apresentados, se os sindicatos do sector entrar novamente em greve a nossa organização vai posicionar duramente, mas não cabe a nos dizer se o ano lectivo vai ser ou não nulo, isso não nos compete” garante Alfa Umaru Só.
Enquanto isso um dos responsáveis da Carta 21 disse “não estarem de acordo com o prolongamento do ano lectivo” justificando que este devia ser o momento em que o governo devia estar a trabalhar para o começo das matrículas para o ano lectivo e não comprometerá o outro ano lectivo 2019/2020.
Posicionando sobre a decisão, o presidente dos pais e encarregados da educação, Armando Correia Landim, disse que o conhecimento não se salve porque salvar o conhecimento “ é sustentar a ignorância e fazer com que os pais e encarregados de educação invistam na ignorância”.
Por: Quina Nhaté/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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