O vice-presidente da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Armando Mango, disse que o seu partido não se revê no comportamento praticado no hemiciclo do Parlamento pelos deputados do MADEM e PRS que, no seu entender, criaram uma confusão para inviabilizar a sessão, o que não conseguiram, uma vez que foi aprovada a ordem do dia pelos deputados da maioria parlamentar.
O político falava aos jornalistas depois da suspensão da sessão parlamentar devido à troca de palavras registada entre os deputados das bancadas do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM) e do Partido da Renovação Social que não queriam que a ordem do dia fosse aprovada.
Os deputados voltaram a reunir esta terça-feira, 11 de junho de 2019, a segunda sessão ordinária da décima legislatura que se iniciou as 11 horas, tendo sido suspensa momentos depois por causa de divergências entre os deputados da minoria parlamentar (MADEM e PRS) sobre a ordem do dia que defendiam que fosse apenas um ponto, a eleição do segundo vice-presidente.
Armando Mango disse na sua declaração aos jornalistas que o ocorrido demostra uma negação à democracia e desespero da parte da bancada de minoria parlamentar.
“O nosso povo elegeu-nos não para criar problemas mas sim resolvê-los. Há desespero de alguém. Essa pessoa sabe que se o assunto for exposto na assembleia para ser votado, a maioria ganha. Sabendo previamente que indo a votação a maioria ganharia, seria só criar confusão para impedir a votação da ordem do dia”, contou.
Contudo, não considera a divergência como um impasse ou crise parlamentar, uma vez que conseguiram discutir e aprovar o projeto da ordem do dia apresentada pela Mesa do Parlamento.
“O que aconteceu não nos leva a lado nenhum, quem perder que faça uma oposição construtiva”, realçou.
APU é a quarta formação política mais votada nas últimas eleições de março com 5 deputados no parlamento e assinou acordo parlamentar com o PAIGC.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
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