O ministro da Justiça e Direitos Humanos considerou, esta quarta-feira (12), que a paz e a prosperidade económica repousam primordialmente na efectivação integral do conceito da justiça sã que a Guiné-Bissau precisa actualmente.
A consideração feita durante abertura do seminário de “Validação do Plano de Reforço das Capacidades da Sociedade Civil”, isto dois dias depois do Bastonário da Ordem dos advogados deixar duras críticas ao sector da justiça que segundo ele é difícil conseguir a paz enquanto as instituições da justiça não funcionarem em condição de independência e imparcialidade para oferecer as garantias necessárias às populações.
A este facto, o titular da pasta da justiça, Iaia Djalo, adverte que com a ausência de sentimento por parte de cidadão de que vive numa sociedade justa que haja desenvolvimento económico nunca haverá uma verdadeira paz na Guiné-Bissau.
Em relação a falta de garantia da justiça a toda população, o ministro da justiça reconhece que Estado da Guiné-Bissau não tem conseguido cumprir com a sua missão de garantir a justiça e segurança em todo o território nacional principalmente nas zonas rurais com foco nas crianças e mulheres.
Para, o Representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tjark Marten Egenhoff, esta iniciativa visa criar uma reflexão profundada sobre a aplicação de justiça na Guiné-Bissau inclusive como complemento a justiça punitiva.
Durante o encontro será validado o método alternativo de resolução conflitos de pequenos litígios entre outras competências.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi
Imagem: Marcelino Iambi
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