No âmbito duma operação denominado “nô matu” (nossa floresta) foram presos um grupo de homens e mulheres que transportavam troncos de madeira de forma dissimulado em viaturas de transporte de sacos de carvão (material utilizados na cozinha na Guiné-Bissau).
Esta operação é efectuada em conjunto entre o ministério Público e o Departamento de investigação de Polícia Criminal do ministério do Interior e amanhã (4 de Abril) os suspeitos serão ouvidos no ministério público.
Segundo uma fonte bem posicionada no ministério público, as pessoas envolvidas são as que solicitam licenças para transportar os restos das madeiras, mas afinal, transportam a madeira cortadas de uma forma clandestina disfarçando com sacos de carvão.
As referidas madeiras, segundo a nossa fonte, encontram-se na subida de cabana, bairro ajuda entrada de sibe, arredores de Bissau e serão revertidas a favor do estado guineense.
Ainda, a mesma fonte garantiu que as pessoas presas nestas operações serão castigadas conforme a lei e terão que informar quem são as pessoas que continuam a cortar as madeiras apesar de existir uma moratória que proíbe essa prática.
Na Guiné-Bissau uma moratória do executivo impede que nos próximos cinco anos se cortem árvores da floresta para extracção de madeira. O objectivo, segundo as autoridades, é permitir o reflorestamento no país.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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