Dez permanecerão na capital, em Bissau, e os restantes 20 serão distribuídos pelo país.
O embaixador dos Estados Unidos da América na Guiné-Bissau, Tulinanbo Musingi, anunciou que o seu país vai ter 30 observadores nas legislativas de 10 de março, para acompanhar o escrutínio, que espera ser livre e transparente.
Numa entrevista à rádio Capital FM em Bissau, na quinta-feira à noite, sobre o balanço da cooperação entre os dois países, o diplomata norte-americano afirmou que 10 observadores norte-americanos irão permanecer na capital guineense e os restantes 20 serão enviados para as diferentes regiões do país.
Os observadores eleitorais vão chegar a Bissau "nos próximos dias", disse o embaixador.
"Queremos saber e certificar sobre como decorreu o processo", disse Tulinanbo Musingi.
O diplomata norte-americano afirmou ter transmitido aos líderes guineenses, com os quais manteve contactos na quinta-feira, que os resultados eleitorais devem ser aceites por todos, para que a Guiné-Bissau possa virar a página de instabilidade, vivida nos últimos três anos.
Musingi sublinhou a determinação dos Estados Unidos da América em manterem-se ao lado do povo guineense, mas disse acreditar que os líderes do país e o próprio povo "já aprenderam com os erros do passado, que não voltarão a cometer".
O embaixador norte-americano, residente em Dacar, no Senegal, defendeu que a Guiné-Bissau "é um país viável"e apelou para que tudo seja feito para que as eleições "decorram da melhor maneira" e logo a seguir seja formado um Governo, "que atraia investimentos" estrangeiros para o país.
O diplomata instou os líderes guineenses e a população em geral para que continuem a trabalhar, dentro do clima do diálogo inclusivo, para que não haja violência durante todo processo eleitoral.
Concorrem às legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau 21 partidos.
Conosaba/Lusa
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