quarta-feira, 20 de março de 2019

Chefe de Estado-Maior: “FORÇAS DE DEFESA E DA SEGURANÇA DEVEM UNIR-SE PARA GARANTIR INVESTIMENTO CREDÍVEL NA GUINÉ-BISSAU”

O Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas guineenses, General Biaguê Na N’Tan, apelou esta quarta-feira, 20 de março, à unidade entre as forças de defesa e de segurança como forma de garantir um investimento credível na Guiné-Bissau.

O responsável das forças armadas falava durante uma reunião com as chefias militares de diferentes ramos que constituem as forças armadas guineenses, na qual tomaram parte responsáveis de diferentes estruturas das forças de segurança e chefes militares da ECOMIB.

A reunião visou analisar o papel desempenhado pelo Comando Conjunto durante o processo eleitoral, uma força constituída por elementos do exército, da Guarda Nacional, da Polícia de Ordem Pública e das Forças da ECOMIB e que trabalhou na manutenção da segurança durante o período da campanha eleitoral para as eleições legislativas de 10 de março. 

O General Biaguê Na N’Tan disse na sua comunicação que se as forças de defesa e de segurança continuarem unidas como demonstraram, a Guiné-Bissau chegaria aos patamares maiores de paz e tranquilidade a nível da sub-região. Aproveitou a ocasião para exortar os militares a continuarem afastados dos políticos, preocupando-se mais com a capacitação e preparação militar, por ser esse o caminho escolhido para garantir a integridade territorial do país, deixando a classe política resolver os seus problemas.
No que diz respeito ao plano de atividade do Estado Maior das Forças Armadas para o ano 2019, Na N’ Tam disse que os militares querem multiplicar as ações realizadas no ano passado, sobretudo as ações de capacitação e formações dos jovens militares e aumentar os hectares para a produção agrícola militar com as máquinas recebidas do governo chinês.

Questionado sobre como está a situação dos militares guineenses sancionados pela comunidade internacional em virtude do golpe de estado de 2012, Biaguê Nam Tam assegurou que estão a fazer as suas atividades normais, esperando que a comunidade internacional se pronuncie sobre o assunto, quando chegar à conclusão que a culpa não foi deles.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

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