O Partido da Renovação Social (PRS) diz estar disposto em refazer a sua lista dos candidatos a deputados caso o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) vier a confirmar falta de aplicação dos critérios da lei de paridade recentemente aprovada e promulgada
Disposição do partido foi demonstrada esta quarta-feira pelo seu presidente Alberto Nanbeia durante uma visita ao círculo eleitoral 26.
“Nada é estática, qualquer coisa fizermos e depois foram detectadas as falhas tem que ser mudada e se há alguma coisa que devemos fazer a correcção vamos mudar”
O Supremo Tribunal de Justiça teria notificado os partidos políticos tendo como ponto sobre a aplicação dos critérios da lei de paridade quanto a celação dos candidatos aos deputados que vão concorrer nas legislativas de 10 de março.
Também interpelado sobre o assunto, Serifo Djalo, primeiro vice-presidente dos renovadores, disse que o seu partido possui uma percentagem “muito razoável” das mulheres como cabeças das listas para os deputados em relação as outras formações políticas.
“É a primeira lista que enviamos para o, STJ, mas com fomos notificados vamos rectificar para depois enviar a outra segunda lista”
Na semana passada, a Plataforma Política das Mulheres (PPM) da Guiné-Bissau pediu ao Supremo Tribunal de Justiça, para fiscalizar o cumprimento da lei da paridade, que fixa uma quota de 36% de representação de mulheres nas candidaturas a deputados. Hoje (23) a plataforma voltou ao parlamento com o mesmo propósito.
O Presidente da República promulgou no início de dezembro a lei da paridade que visa aumentar a participação das mulheres guineenses na política e nas esferas de tomada de decisão.
O parlamento aprovou em Novembro na especialidade e na globalidade a lei das quotas, mas os deputados deixaram cair o princípio da alternância, que previa que os partidos políticos apresentassem listas para eleições com candidatos alternados entre homens e mulheres.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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