Decorre, esta semana, em Cacheu (norte do país), o sétimo festival cultural “caminho de escravos” que visa contribuir para melhorar o acesso á cultura e igualmente pretende-se promover apropriação dos processos de produção e promoção cultural
O evento pretende resgatar a memória da escravatura e chamar atenção das pessoas no resgate aos valores culturais da Guiné-Bissau. O festival decorre de 23 e 24 de corrente e é organizado pela ONG Ação para Desenvolvimento em parceria com outras organizações e com o apoio do governo.
Numa conferência de imprensa, esta segunda-feira, o representante do projecto AIN Onlus – um dos organizadores do evento - disse que o evento também tenta resgatar memória silenciada da escravatura nas costas da Guiné.
Segundo Cláudio Arbore, o memorial da escravatura e tráfico negreiro de Cacheu, entra no seu segundo projecto denominado “Cacheu di si história” implementado de 2016 á 2019.
Cláudio Arbore explica ainda que, durante festival, vai se falar do nascimento da música de Tina e ainda do nascimento da língua crioula.
Cláudio manifestou-se preocupado em como recuperar a memória das raízes daqueles que saíram da Guiné-Bissau para o outro lado do atlântico.
Durante o festival participam individualidades nacionais ligas á cultura guineense e será oportunidade de debater temas ligados a “Cacheu, caminhos de escravos e portos culturais e os participantes poderão visitar o memorial da escravatura e do tráfico negreiro.
Em paralelo será aberta exposição de produtos nacionais e de livros.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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