EM PREPARAÇÃO:
Frente Comum contra o adiamento das eleições legislativas de 18 novembro de 2018.
Sob a batuta da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau ( APU-PDGB) deu-se inicio a uma série de consultas com os cerca de 40 partido politicos sem assento na ANP, com a finalidade de construir uma ampla vanguarda, para em bloco, contestarem determinadas questões ligados a organização e realização do processo eleitoral.
Os contactos iniciaram esta semana, e vão intensificar-se na medida que o tempo avança, e a data de 18 de novembro ser cada vez mais impráticavel.
De entre várias questões afloradas na reunião deteve-se as seguintes preocupações:
1- A cada dia que passa é mais "liquido" que a data de 18 de novembro é impráticavel, mesmo que haja fundos e meios disponivéis, uma vez que os prazos,limites e requisitos constitucionais e legais não podem ser nem encurtados, suprimidos ou protelados, é imperarivo que se obsevem todos os prazos e requisitos. Por outras palavras deve- se cumprir o calendário eleitoral normal.
2- Para que as eleições sejam credivéis, livres e transparente, sem suspeições, a frente comum dos partidos politicos sem assento, exorta ao governo a repensar o modelo de recenseamento eleitoral pretendido.
3- Acusam o Primeiro-Ministro Aristides Gomes,de tratar os aspectos organizacionais do processo eleitoral, apenas com o PAIGC E PRS, quando o processo deve ser alargado e participativo a todas as formações politicas válidadas pelo Supremo Tribunal de Justiça.
4-Chamam atenção, se o Primeiro-Ministro prosseguir na sua senda discriminatória, e a não dar os ouvidos e nem tê-los em conta dentro do processo, as marchas voltarão em força as ruas de Bissau, para protestar contra a falta de honestidade politica e sentido de respondabilidades do actual governo.
Fizeram saber que a cada dia que passa cresce a contestação nas hostes dos partidos legalmente constituidos na República da Guiné-Bissau, em relação a forma como se prentende gerir o processo ,e avisam, se o país vier a ser confrontado com adiamento do pleito eleitoral, como resultado da incapacidade do governo em cumprir com a principal missão que lhe foi incumbida, então só resta uma saída:
-Demissão imediata de Aristides Gomes,seguida da dissolução da ANP.
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