José Mário Vaz que falava numa colectiva aos jornalistas diz igualmente que com relacionamento diário com militares, tudo leva a crer que haverá nada até fim do seu mandato.
«Se há parte guineense que não quer problemas hoje, são os militares. Por isso no meu relacionamento diário com os militares tudo leva a crer que nada haverá ate fim do m eu mandato porque não há motivos para haver problemas hoje nas forças armadas, comem bem, os salários são pagos a tempo e hora, têm um bom líder e todos os militares estão aglutinados a volta do seu chefe por isso não vejo razão nenhuma para qualquer pessimismo a volta do assunto».
Por outro lado, sublinhou que os militares provarem através da nova liderança castrense que não há razões de continuar com as sanções impostas pela comunidade internacional. “ Variadíssimas vezes, falei que é altura de levantarem as sanções porque os militares provaram através da nova liderança de que de facto não há razões de continuar com as sanções que acho injusta. É um prémio pelo trabalho que estão a fazer nos quartéis e também fará parte do meu legado porque durante o meu mandato não houve um único tiro nos quarteis mas sim os militares estiveram submetidos ao poder político legalmente eleito”, diz Jomav.
Entretanto, o chefe de estado guineense disse ter constatado que o custo da dissolução do parlamento “ é muito pesado para o país porque vai implicar muitas coisas, tendo avançado que “ muita gente queria que dissolvesse o parlamento mas não a vez porque não vai carregar cruz de ninguém.
“Desde 1994, nunca uma legislatura chegou ao fim, nunca um presidente da Republica cumpriu seu mandato, nessas condições, pesei os prós e contra em dissolver ou manter o parlamento tal como estamos a assistir hoje. Constatei que o custo da dissolução do parlamento é muito pesado para a Guiné-Bissau porque vai implicar muitas coisas desde organizações antecipadas das eleições legislativas”.
Informou igualmente que, o montante para o pleito eleitoral está acima de 10 milhões de dólares e a comunidade internacional está determinado em ajudar com os custos das eleições legislativas. “ Tenho a certeza que se as legislativas deste ano correrem bem, num clima de paz e tranquilidade, tenho a certeza que as eleições do ano 2019 não terão problemas”.
O chefe do estado disse nunca ter conhecimento do impedimento de algumas manifestações no país.
“A decisão de comprar castanha de caju a preço de 1000 francos cfa a quilo não é minha”
No entanto apontou que decisão de comprar a castanha de caju a 1000 fcfa o quilo “não é da responsabilidade do presidente da República, portanto a decisão é do então primeiro-ministro e dos régulos.
O Chefe de estado justificou por outro lado, a mudança de 3 procuradores-gerais da República no sentido de esses “endireitarem a nossa justiça, o que acabou por não acontecer”, reconheceu.
De referir ainda que na entrevista, o presidente da República prometeu lutar até à exaustão sobre o preço de 1000 fcfa o quilo porque ele não é de desistir de lutar para defender os mais fracos.
E sobre a exploração dos Recurso Naturais, o presidente da República diz achar que o país não está preparado neste momento para iniciar a exploração dos seus Recursos Naturais. “ Não vejo com bons olhos a exploração dos recursos naturais”.
Respondendo ao último relatório do Conselho de Segurança das Nações Unidas que diz que existe elite politica Guineense envolvida no tráfico de Droga, José Mário Vaz lembrou a sua recente presença no Estado Maior das Forças Armadas, que serviu para pedir apoio para resolver este flagelo…
José Mário Vaz respondeu 26 das 28 perguntas seleccionadas pelos jornalistas com excepção das perguntas que não foram colocadas pelos jornalistas referentes as perguntas relacionadas com imposição de sanções ao PRS, grupo dos 15, Procurador-geral da República e o seu próprio filho, e também a pergunta sobre a corrupção falada no aparelho de estado e as pessoas continuam sem água, luz, saúde e Educação.
De salientar que a Guiné-Bissau contribuiu no passado dia 9 de Março com um montante de 1 milhão de dólares americanos para apoiar as eleições que devem ter lugar ainda este ano.
Por: Nautaran Marcos Có/ Baió Danso/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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