O deputado da nação do círculo da África, Hipólito da Silva, diz estar preocupado com o preço exorbitante dos medicamentos nas farmácias da Guiné-Bissau em relação aos outros países da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA)
A preocupação foi manifestada, esta segunda-feira (26), durante a sessão parlamentar, onde também falou-se da disparidade de preço de medicamentos nas farmácias a nível nacional, em relação com os de países da UEMOA
O deputado para círculo da África, Hipólito da Silva, considera de grave a situação porque “não existem tabelas de preço fixo dos medicamentos nas farmácias a nível nacional”.
“Cada um vende ao seu preço e a diferença dos preços com o Senegal é imensa. Aqui em Bissau um medicamento custa 13.800´francos cfa e em Ziguinchor - Senegal o mesmo medicamento custa 3.500 francos cfa”, compara o deputado lamentando ainda que o prejudicado com esta situação é a população.
“Só o governo pode ajudá-los”, pede.
“(…) Por esta razão, devemos chamar o ministro de saúde aqui no parlamento com o inspector-geral das farmácia para nos falar das condições da abertura das farmácias, porque uma das condições para abrir uma farmácia no espaço da CEDEAO deve ser por um farmacêutico e os medicamentos devem ser vendido mediante uma receita médica”, sustenta.
Entretanto a deputada, Adja Satu Camara Pinto, mostrou a sua preocupação com a agricultura este ano por causa da chuva e também denunciou a venda dos medicamentos falsos.
“Inicio mostra que a época agrícola pode ser comprometida pela falta da chuva, porque nos anos transactos, nesta altura, mancarra e milho já começavam a dar frutos, mas não é o que está acontecer este ano e por isso devemos todos preocupar”, adverte.
Ainda a deputada lamenta a forma como o ambiente está a ser tratado no país “depois da deliberação comercial e da aderência de comércio dos países vizinhos, a cidade de Bissau se transformou no centro dos lixos e estamos a degradar o nosso ambiente cada dia mais”.
“Parece que depois da lei do uso de sacos plásticos, aumentou o seu uso no país. Os medicamentos falsos estão a circular em todo o país e isso complica ainda mais saúde da população em vez de curá-los”, alerta.
Ainda na sessão de ontem, que acabou por ser suspensa, os deputados dos diferentes círculos manifestaram as suas preocupações face a situação social dos seus eleitorados, nomeadamente, a proliferação de sacos plásticos e lixos na cidade de Bissau, a falta de urbanização nos bairros periféricos.
Um dos assuntos que mereceu o debate é a não responsabilização dos responsáveis pela queda dos postes e semáforos na avenida principal, a paragem de camiões nas vias públicas.
Na ausência do presidente da Assembleia Nacional Popular (parlamento) a sessão foi presidida pelo vice-presidente, Inácio Correia, na presença de cerca de 80 deputados.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosol mansi com Conosaba do Porto
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