O consultor técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington que encontra-se de visita na Guiné-Bissau, Paulo Renato Silva da Paz, defendeu, esta quinta-feira (31 de Maio), que a Guiné-Bissau tem “grandes desafios” em fazer programas sociais
Segundo Paulo Renato Silva da Paz que falava depois do encontro, no ministério público, com o Procurador-Geral da República (PGR), para contornar a situação é preciso ter uma arrecadação tributária inclinada conducente.
“É importante que as medidas de cobrança tributárias sejam efectivas e muito importante e é necessária também a colaboração entre mais poderes de Estado”, sustenta.
Paulo Renato Silva assegura que é importante buscar a regularidade e combater a corrupção para que as pessoas paguem o imposto, caso contrário será o resto da sociedade a suportar o encargo.
“É necessário que a gente busca uma regularidade e consiga combater a corrupção em todas as instâncias, que os órgãos de Estado se apõem para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária para conseguir entregar todas as cidadãos os bens que eles necessitam”, aconselha.
Confrontado, na ocasião, se no encontro com o Procurador-Geral da Republica o assunto da corrupção levantado pelo representante do FMI - em algumas empresas públicas do país - foi o assunto de debate, Silva da Paz diz que apenas se falou das estratégias para a aproximação das duas instituições”.
Recorde-se que, esta semana, o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Guiné-Bissau, Óscar Melhado, denunciou a existência de práticas de má gestão e corrupção em duas empresas estatais guineenses (Empresas de electricidade e águas da Guiné-Bissau - EAGB - e na Autoridade Reguladora Nacional das telecomunicações – ARN) e pediu ao novo primeiro-ministro tomada de medidas necessárias.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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