O ministro da função pública em exercício, Tumane Mane, afirma esta quinta-feira, (05 de Abril), que o país falhou porque a democracia começou a ser construída de cima e não foi construído alicerce
Tumane Mané falava no ato de tomada de posse dos novos membros do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (SINJOTECS), na sala de conferência do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), numa cerimonia que juntos diversas personalidades.
O antigo ministro parabenizou os jornalistas defendendo que “uma sociedade democrática alicerça nas estruturas sociais existente”.
Segundo Tumane os jornalistas fizeram uma “revolução estrutural importante”, por formar um sindicato e uma ordem e “estas duas ferramentas são fundamentais para a construção de qualquer sociedade de direito”.
O presidente da Confederação de Sindicatos Independentes, Filomeno Cabral, chamou atenção aos recém-empossados sobre a incompatibilidade de exercer uma função do sindicato e assessorar uma instituição, avisando que “a lei da liberdade sindical não permite”.
O sindicalista evocou ao governo sobre a censura nos órgãos de comunicação social porque “a censura é condenada no ordenamento jurídico dos jornalistas” e avisa que se o fenómeno continuar a acontecer a confederação dos sindicatos que dirige vai se juntar com SINJOTECS e sindicato de base dos funcionários dos referidos órgãos para paralisar o órgão em causa e “se for necessário todo o órgão de comunicação social do país”.
Para a presidente da SINJJOTECS ora empossada, Indira Correia Balde, o triunfo a democracia deve-se a influência da comunicação de massa ou seja dos órgãos de comunicação social e as profissionais desta aérea são alicerce da democracia.
Indira Correia Baldé afirma que o sindicato andava perdido sem saber para onde ir e a meta que pretende atingir visa dignificar, credibilizar e valorizar o jornalista nacional.
“ (…) O desafio é garante, estamos preparados para encarar a situação com sapiência e determinação”, garantiu a nova presidente da SINJOTCS, explicando que o sonho do projecto visa “somente estabelecer pontes” para unir a classe jornalística nacional e realçou a importante da união neste processo.
“Sonhamos com uma imprensa forte e digna, responsável e desrespeitada. É possível. Sonhamos com uma imprensa abrangente que aborda todos os assuntos tendo sempre como foco o ser humano”, remata.
Os membros ora empossados são eleitos no segundo congresso do SINJOTCS realizado, nos 26 e 27 do mês de Março, num dos hotéis da capital, sob o lema “por um jornalista profissional e independente”, onde a lista nova esperança por um salario justo e por um jornalismo responsável foi vencedora.
Por: Elisangila Raisa Silva / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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