O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), maior central sindical do país, Júlio Mendonça, criticou hoje as avaliações feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo as quais a economia guineense está a crescer.
"As avaliações que o FMI faz não refletem, de maneira nenhuma, a situação socioeconómica do país", observou Júlio Mendonça.
O líder da UNTG afirmou que só o FMI é que consegue perceber o crescimento da economia guineense, já que aquele facto não se reflete na vida dos funcionários públicos.
A haver algum crescimento só o sentem os ministros, enfatizou o líder da UNTG.
Para Mendonça, não se pode falar num crescimento económico quando um funcionário público guineense "não consegue pagar as contas com o seu salário nem durante uma semana".
A semana passada, o FMI apresentou os resultados da quinta e última avaliação ao desempenho do Governo, no âmbito do Programa de Crédito Alargado, tendo concluído que a economia guineense registou um crescimento de 5,9% com boas perspetivas para o futuro.
"É preciso que faça outro trabalho, mas que não goze com o povo da Guiné-Bissau que se sacrificou tanto para ter a República da Guiné-Bissau", disse Júlio Mendonça.
Conosaba/Lusa
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