Bissau, 12 Abr 18 (ANG) – A directora de Operações do Banco Mundial (BM), para Guiné-Bissau, Cabo-Verde, Mauritânia, Senegal e Gâmbia, reiterou terça – feira a disposição da instituição de trabalhar com as autoridades da Guiné-Bissau na luta contra a pobreza e subdesenmvolvimento.
Louise Cord falava a saída de uma audiência com o Chefe de Estado, José Mário Vaz.
“Estamos dispostos a trabalhar com a Guiné-Bissau nas áreas da saúde, educação, protecção social, transporte e energia” disse, realçando que a situação política do país torna difícil a realização das missões que lhe foram incumbidos a fazer.
“Por isso, esperamos que em breve haja um Conselho de Ministros para poder tomar as decisões que precisamos para levar a cabo algumas mudanças, e que as eleições ocorram como previsto no final deste ano”, referiu.
A directora do BM frisou ainda que têm uma estratégia que será implementada nos próximos três anos na Guiné-Bissau e que vai ajudar na redução da pobreza, salientando que para isso é importante ter um governo eficiente com quem o BM vai poder trabalhar para lavar a cabo os programas em causa.
Por seu turno, o Presidente da Câmara Agrícola Lusófona (CAL),igualmente recebido pelo Chefe de Estado, destacou que a sua organização fez , desde de 2005, uma aposta nos países da CPLP e fundamentalmente na Guiné-Bissau.
Jorge Correia Santos disse que o país de Cabral tem uma má fama no exterior e, segundo ele, era preciso contrariar isso, mostrando aos empresários as oportunidades de negócios que a Guiné-Bissau tem.
“E o nosso objectivo foi conseguido. Ou seja, fizemos com que as empresas acreditassem neste país e a prova disso é que já temos algumas empresas portuguesas que vieram connosco e que estão a instalar no país”, disse.
Correia disse que a confiança da sua organização na Guiné-Bissau é enorme porque as oportunidades de negócios são visíveis e não devem ser desprezados, acrescentando que a prova disso já têm empresas portuguesas que exportam melão, meloa e outros produtos agrícolas para o exterior, lembrando que quatro horas de voo e 8 dias de barco separam os dois países, o que torna ainda mais fácil o intercâmbio comercial.
O Presidente de CAL frisou que ainda há muitas empresas que querem vir para a Guiné-Bissau e para tal querem reforçar os trabalhos iniciados em 2005, salientando que a falta de conhecimento e o mau nome que o país tem lá fora não corresponde com a realidade, e motiva as empresas a ficarem reticentes e, segundo ele, esta realidade fictícia será vencida.
Conosaba/ANG/MSC/ÂC/SG
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