Preocupado com o aumento significativo do consumo de drogas licitas e ilícitas no seio da camada juvenil no país, o observatório guineense da droga e da toxicodependência, lançou esta sexta-feira (23 de Março) uma campanha de sensibilização e prevenção do consumo de droga, no liceu João XVIII, em Bissau.
Com a duração de quatro meses (Março à Junho) a campanha é destinada as escolas, liceus e universidades públicas e privadas do país, sob o lema: “educar para prevenir o consumo de droga”.
E a iniciativa tem como o objectivo consciencializar, informar e educar os alunos/estudantes para a mudança de mentalidade, comportamento e atitude com vista a reduzir os riscos e consequências do consumo de droga, para a saúde humana e, conta com o apoio e o patrocínio de SWISSAID, Instituto Nova Esperança e a Empresa Santos Sarl.
Na cerimónia da abertura, o subdirector do Liceu João XVIII, Camilo Cardoso, chama a atenção e responsabilidade de todos para com os educandos na prevenção do consumo de droga.
«Por aquilo que se vê na realidade no país, isso deve merecer uma preocupação de todos não só dos pais e encarregados de educação e colocar aos jovens e adolescentes ferramentas que os permitam defender das possíveis tentações do consumo que vem da sociedade» alerta.
Por outro lado, afirma que o evento “é para mostrar aos alunos que não devem despreocupar-se com este fenómeno” e considerou o consumo de droga de “perigosíssima para o destino dos jovens e adolescentes” e é “extremamente perigosa para a saúde humana e para o futuro dos seus valores”, finaliza.
Para Abílio Aleluia Có Júnior, secretário executivo do observatório guineense da droga e da toxicodependência, o problema do consumo de droga é um fenómeno mundial em particular na Africa e em específico na Guiné-Bissau.
“Hoje o problema de consumo de droga tem desestabilizado as instituições, a família e de uma forma política, económica e social, tendo em conta a falta de conhecimento das pessoas em relação a questão do consumo da droga, e isso faz com que o consumo do mesmo tem estado a aumentar entre os adolescentes e jovens de 08 a 24 anos”, sublinha.
Có Júnior diz que isso é uma preocupação que merece uma atenção por parte das autoridades nacionais por que “ é um fenómeno que tem estado a crescer e a atingir diferentes fachas etárias na Guiné-Bissau” acrescenta, fundamentando que o papel da família e escolas neste caso é “ fundamental na medida em que possam contribuir para que o consumo de droga diminuía no país”.
Por: Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário