O ministro da Economia e Finanças do governo demitido disse esta segunda-feira (26 de Março) que durante os últimos anos a economia do país conhece choques interno e externo devido cíclica crises políticas.
João Aladje Fadia falava durante a jornada de difusão das contas externas da Guiné-Bissau do ano 2016. “Como sabem, a economia do nosso país conheceu durante estes últimos anos, graves choques internos e externos derivados da crise política. Perante esta situação difícil, o ajuste tornou-se uma necessidade económica, uma obrigação para restaurar um ambiente macroeconómico saudável”.
“Esta é a opção seguida pelo governo, aliás, pode ser confirmada através das recentes avaliações das instituições de Brettons Wood e neste momento está entre nós uma missão do FMI para 5ª avaliação”, afirma ministro da Economia e Finanças do governo demitido.
Por seu turno, a directora do Banco Central dos Estados da Africa Ocidental, BCEAO, Helena Nosoline Embalo, disse que ano 2016 registou um saldo positivo em termo da balança de pagamento e graça a boa transacção corrente. “Em 2016, nós tivemos um saldo global positivo da nossa balança de pagamento e esse saldo global positivo verificou-se também graças aos saldos positivo da nossa balança transacção corrente o que é realmente, um resultado um pouco recorde porque no conjunto dos países da união, essa balança é sempre deficitária mais no caso da Guiné-Bissau foi positivo”, diz directora do BCEAO.
Segundo, Helena Nosoline Embalo todo o recorde que se verificou deve-se ao bom nível no sector de Caju que se poderá verificar também em 2017 através do sector de exportação.
A jornada, instituída pelo Banco Central dos Estados da Africa Ocidental, BCEAO, oferece a oportunidade de divulgar os resultados das contas externas do país e promover uma reflexão conjunta sobre as acções a serem desenvolvidas com vista ao fortalecimento da economia.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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