Curso sobre os direitos humanos e planeamento operacional decorre ao longo da semana; capacitação é promovida pelo setor de reforma da polícia da Uniogbis; meta é tornar a polícia guineense mais democrática.
O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, treina 25 agentes guineenses da Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional, e Polícia Judiciária em gestão de eventos públicos, direitos humanos e planeamento operacional.
Produção de conhecimento
A ação de cinco dias visa partilhar com os beneficiários conhecimentos ligados à uma boa utilização técnica e profissional dos recursos, tendo em vista a resolução dos problemas das comunidades. O Oficial da Polícia das Nações Unidas, Unopol, Moreno Montenegro falou à ONU News sobre os objetivos gerais e pré-requisitos da formação.
"Desenvolver as capacidades dos setores do nível estratégico para que a polícia seja mais democrática, mais responsável, mais profissional e representativa das comunidades da Guiné-Bissau. Este é um assunto transversal e demanda para o cumprimento da missão de polícia também conhecimento básico dos direitos humanos do cidadão e a legislação da Guiné. "
Reflexo prático
Pessoal especializado dos setores da reforma policial, direitos humanos e Estado de direito do escritório da ONU no país estão a ministrar módulos com foco nos direitos a manifestação, a reunião e assembleias. Os módulos incluem o direito a vida e a liberdade.
Para Moreno Montenegro esses são fatores que refletem muito trabalho policial. Oficial brasileira falou também das metas da formação.
Planos
"Esperamos que ao final deste curso que já é a segunda sessão, tenhamos ai 50 novos pontos focais dentro das polícias para que o setor de reforma da Uniogbis possa trabalhar conjuntamente, ensinando e auxiliando no desenvolvimento desses planos operacionais e que sejam refletidos na sociedade e que a sociedade perceba que a polícia é cada vez mais profissional".
A difícil conjuntura política que o país vive e as ultimas manifestações populares organizadas pela oposição justifica a necessidade de formação dos agentes de ordem e da lei.
Conosaba/Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News
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