segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

GUINÉ-BISSAU: PRESIDENTE DA REPÚBLICA QUER QUE 2018 SEJA ANO DE RECONCILIAÇÃO


O Presidente da República assegurou esta segunda-feira (08 de Janeiro) que 2018 será o ano crucial para reconciliação nacional no país.

José Mário Vaz que falava durante o cumprimento do novo ano por parte do governo, chefias militares como também poder judicial e legislativo disse igualmente que o ano 2018 deve constituir um ano de renovar as perspectivas para o país e trabalhar para melhoria de condição de vida dos guineenses.

«Este ano novo será o ano para a reconciliação nacional e de renovar as perspectivas para o país ou seja trabalharmos arduamente para a melhoria de condições da vida dos guineenses. Façamos de 2018 o ano de reconciliação. O papel do republicano e em particular das nossas forças de defesa e segurança tem sido um dos factores importantes para que possamos exercer o nosso direito democrático», lembra José Mário Vaz. 

Ao governo José Mário Vaz disse estar esperançado que no ano 2018 haverá novos desafios para a governação e manutenção das conquistas de paz e de estabilidade na Guiné Bissau. “Iniciamos o ano 2018 com o renovar de esperança de fazer mais e melhor para o nosso povo. Este ano certamente teremos novos desafios para a governação e acima de tudo é importante manter as nossas conquistas que é de paz e estabilidade no país e trabalhar para que o dinheiro de estado entre no cofre do estado e “Mon na lama” (projecto da fundação de José Mário Vaz) para a erradicação da fome e da pobreza”, enalteceu o presidente. 

Entretanto, primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, lembrou que o executivo que lidera fez tudo o que lhe competia para servir o povo mesmo sem programa apresentado na Assembleia Nacional Popular para depois realçar que seu executivo verificou melhorias substâncias nos principais sectores da governação nomeadamente nas áreas financeiras, defesa, segurança, energia “tudo graças ao forte empenho dos membros deste governo que tudo fizeram para servir o país”.

Na ocasião, o presidente do Supremo Tribunal da Justiça, Paulo Sanha, exortou ao Procurador-Geral da República maior serenidade, sugerindo que o responsável máximo do ministério público consulte de forma aturada e técnica e os processos de que falou recentemente.

«Queremos exortar ao Procurador-geral da República maior serenidade. Manter-se a propensão pela verborreia na comunicação social, é indispensável a bem do cumprimento do dever de informar a comunidade jurídica e a população em geral sobre o andamento dos processos com verdade na posse de elementos jurídicos carreados nos autos e com responsabilidade sob pena de, no lugar de contribuirmos para a pacificação social, lançarmos combustíveis na tensão política. Aconselhamos o Procurador-geral que consulte de forma aturada e técnica os processos que referiu recentemente na comunicação social e o convidamos a ler o acórdão de justiça Constitucional mencionado. O judiciário, enquanto órgão da soberania pacificador e delineador dos conflitos sociais, não deve fazer parte deles», aconselha o presidente do Supremo Tribunal de Justiça.

De recordar que durante uma entrevista a Rádio Sol Mansi, o Procurador-geral da República Bacari Biai anunciou que a investigação dos casos de assassino de João Bernardo Vieira e Tagme Na Wai ficou prejudicado com a decisão do Tribunal Constitucional (incorporado no Supremo Tribunal de Justiça) que determinou seis meses como prazo para a investigação desses casos.

Sublinhe-se que o presidente da República, José Mário Vaz, recebeu igualmente o cumprimento de Assembleia Nacional Popular com ausência notável do presidente, primeiro vice-presidente, segunda Secretária, deputados da bancada parlamentar do PAIGC e da União para Mudança.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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