O presidente da República, José Mário Vaz, diz, esta quinta-feira (14/12), que o encontro de Abuja a ser promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e as partes em conflito no país não vai resolver a crise política do país
O presidente da república, José Mário Vaz, falava á imprensa, numa declaração sem direito a pergunta, momentos antes de partir para a Nigéria, Abuja, de onde irá participar na 52ª Sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, a ter lugar em Abuja, no próximo dia 16.
Para a saída da crise política, sustenta José Mário Vaz, é preciso uma união e diálogo só entre os filhos da Guiné-Bissau.
“Vamos a conferência com uma posição muito clara de que queremos ver o problema da Guiné-Bissau resolvido. Toda a conversa que iremos ter lá fora a solução deve partir ente os próprios filhos da Guiné. Não vamos permitir a internacionalização dos nossos problemas e vamos ter que voltar para conversar”, determina.
O presidente da república admite ainda que a crise política fez mal aos guineenses mas, no entanto, também fez as pessoas verem as reias faces dos políticos guineenses.
“Através de rigor e disciplina nas nossas finanças pública mostramos a comunidade internacional que podemos com o nosso país. Tudo foi feito para que os militares assumam o poder no país mas eles preferiram respeitar o previsto na constituição em relação as suas funções”, diz.
O presidente da república diz, sem adiantar mais pormenor, que o encontro de ontem (13) com ausencia do PAIGC, do Parlamento e de alguns partidos sem assento parlamentar, não houve união em relação a implementação do acordo de Conacri.
“Todos os países têm problemas mas nunca são discutidos publicamente. Mas como colocamos os nossos problemas ao público, então todos pensam, seja ele quem for, que podem ter opiniões sobre os assuntos da Guiné-Bissau”, critica.
Ainda em Abuja os políticos guineenses foram convidados para encontros a margem da cimeira onde deverá ser discutida a actual situação política e consequentemente a implementação do acordo de Conacri.
Entretanto, durante a cimeira de Abuja vão ser apresentados e analisados o relatório anual 2017 da CEDEAO, o relatório da 39ª Sessão Ordinária do Conselho de Mediação e Segurança e ainda será ainda analisada a questão da Presidência rotativa da Comissão da CEDEAO.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com com Conosaba do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário