O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou esta segunda-feira (11 de Dezembro) o desembolso de 2.4 bilhões de francos CFA concluindo assim a consulta do artigo IV de 2017 com a Guiné-Bissau depois de ter concluído a quarta revisão do programa de facilidade de crédito alargado.
Para justificar o desembolso, FMI considerou que a economia está crescendo fortemente e a situação fiscal melhorou consideravelmente apoiado por condições favoráveis de comércio, crescimento real do PIB em média de 6% em 2015-16, com um dinheiro arrecadado na conta corrente externa e a inflação abaixo de 2% ao ano.
No encontro com a imprensa, o representante do FMI no país Óscar Melhado afirma que o conselho de administração do FMI deu esta consideração com base nos progressos obtidos e na disciplina nas finanças públicas.
«Quero alertar a Guiné-Bissau que continue neste caminho e penso que três principais pontos para 2018 passam pela boa política do sector de caju, um cuidado particular em todos os investimentos a dar ao sector de energia onde o país vai passar de uma geração de menos de 11 MW a procurar produzir em média prazo mais de 60 MW de energia e continuar com os trabalhos rigorosos nas finanças públicas acrescentando nas receitas uma base legal e acrescentando das despesas particularmente aquilo que vai para o sector social e o sector privado»
Para a Secretária de Estado do Tesouro Felicidade Brito Abelha, estes resultados os encoraja a continuar a aplicação de uma gestão criteriosa e transparente na tesouraria, tendo sublinhado que o ministério das finanças vem desenvolvendo um trabalho extremamente difícil num contexto em que as finanças públicas têm parcos recursos para satisfazer as inúmeras necessidades do país.
O FMI reconheceu ainda que gestão financeira publica melhorou e o deficit orçamental de 2017 é projectado a cair abaixo dos 2% do PIB, mais do que reduzir à metade o nível de 2016.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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